Na última década, países da América Latina e Caribe apresentaram importantes progressos no acesso, cobertura e qualidade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva. No entanto, ainda existem grandes desafios, como por exemplo o indicador de mortalidade materna, que alcançou uma redução de 55% nos níveis em 1990, porém longe dos 75% previstos pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
No mundo, uma mulher a cada dois minutos morre devido a complicações relacionadas à gravidez ou ao parto. Em média, uma em cada 10 mulheres na América Latina e Caribe tem demanda insatisfeita em planejamento familiar, e esta varia entre 4% e 37% entre os países (2013).
Os avanços na luta contra o HIV na América Latina e Caribe são incontestáveis com a reduções nas infecções infantis, tratamento mais eficazes e redução do número de mortes relacionadas à doença. Contudo, existe grandes desafios a serem superados, a maioria (64%) dos novos casos de HIV ocorrem entre gays e outros homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e seus clientes, mulheres trans, pessoas que usam drogas injetáveis e nos parceiros dessas populações-chave.
Reduzir as novas infecções por HIV entre populações mais vulneráveis, incluindo mulheres e jovens, exigirá um esforço para ampliar o acesso e tratamento para todos livres de qualquer discriminação.
A violência, a discriminação contra as mulheres, a pobreza, a falta de educação e outras disparidades socioeconômicas são fatores que interatuam negativamente e contribuem para que não se alcancem melhores resultados na saúde sexual e reprodutiva. O risco de morrer durante a vida reprodutiva é maior para mulheres de populações rurais, indígenas e afrodescendentes.
O Fundo de População das Nações Unidas é a agência líder em saúde sexual e reprodutiva, que contribui para que todas as mulheres, especialmente as que vivem em áreas rurais, marginalizadas ou remotas, tenham acesso a serviços essenciais, de qualidade e dignos.
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Foto: UNFPA Brasil/Solange Souza