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Hoje, há 1,8 bilhão de adolescentes e jovens de 10 a 24 anos no mundo inteiro, representando um quarto da população global. Na América Latina e Caribe, são mais de 165 milhões de pessoas na mesma faixa etária. Eles e elas estão influenciando o rumo do desenvolvimento social e econômico, desafiando normas e valores sociais, e construindo a base do futuro do mundo. 
 
Adolescentes e jovens têm altas expectativas para si mesmos(as) e para suas sociedades e estão imaginando como o mundo pode ser um lugar melhor. Ligados entre si como nunca antes por novos meios de comunicação e devido à globalização, estão impulsionando o progresso social e influenciando diretamente a sustentabilidade e a resiliência de suas comunidades e nações.
 
Apesar dos progressos assistidos seguem sendo negados a muitos adolescentes – sobretudo as meninas – os investimentos e as oportunidades de que precisam para alcançar todo seu potencial. Por exemplo, 12,8% dos jovens de 15 a 17 anos de idade não estão estudando, sendo o IBGE.
 
Para milhões de jovens em todo o mundo, a puberdade traz não só mudanças no corpo, como também novas situações que podem significar vulnerabilidades e violações de direitos humanos, particularmente nas áreas de sexualidade, casamento e procriação. Milhões de meninas são coagidas à atividade sexual ou a se casarem contra a própria vontade, enfrentando situações de abuso e violência, além de  riscos elevados de gravidez indesejada, abortos inseguros, infecções sexualmente transmissíveis (IST), bem como riscos no parto.
 
No entanto, esta grande proporção de jovens nos traz uma oportunidade histórica. Trata-se de uma situação favorável para o desenvolvimento, porque temos mais pessoas em idade de trabalhar do que dependentes. Além disso, a juventude latino-americana e caribenha atual é a geração jovem mais educada da história, com mais acesso à informação e às novas tecnologias, com mais facilidade para se deslocar e se adaptar às mudanças do mundo global, mais preparada para inserção no mercado de trabalho e mais consciente de seus direitos e do respeito ao meio ambiente.
 
O UNFPA prioriza o trabalho com adolescentes e jovens por considerar que eles e elas são o principal motor de mudança da nossa sociedade.
 
Saiba mais sobre:

Gravidez não-intencional na adolescência

Uniões precoces 

Educação em sexualidade

Liderança e participação de jovens

 

 

Foto: UNFPA Brasil/Erick Dau