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Márcia Castro, da Escola de Saúde Pública de Harvard e Ana Flávia Magalhães Pinto, do Departamento de História da Universidade de Brasília discutem os desafios do presente e do futuro. O episódio também conta com a música da cantora Luedji Luna, Um Corpo no Mundo

Com a chegada da pandemia e as incertezas sobre o futuro, é fundamental analisar o presente, as vivências coletivas e individuais, para tentar traçar um cenário mais inclusivo. Qual será o balanço da crise? Os desafios do presente e do futuro são discutidos no mais novo episódio do podcast “Fala, UNFPA”, que traz registros da participação das professoras e pesquisadoras Márcia Castro, do departamento de Saúde Global e População da Escola de Saúde Pública de Harvard; e Ana Flávia Magalhães Pinto, do Departamento de História da Universidade de Brasília. Elas participaram, no ano passado, da série de webinários População e Desenvolvimento, destacando os depoimentos reproduzidos agora no podcast.

De acordo com a professora Márcia Castro, no pós-pandemia haverá um aumento significativo das desigualdades sociais e, para isso, será necessário ainda mais um esforço da sociedade em reconhecer as boas práticas, os serviços públicos que funcionam e uma consequente valorização do Sistema Único de Saúde (SUS). “Se antes da pandemia já se destacava a valorização do SUS, isso agora é prioridade máxima”, observa.

No episódio, a professora Ana Magalhães Pinto também observa que a construção desse futuro depende também de reconhecer iniquidades, que tornam pessoas pobres e pessoas negras, por exemplo, mais suscetíveis a morrer pelo contágio do vírus.  “Não sabemos quando o pós-pandemia vai chegar, mas para estar preparados precisamos desse acerto de contas do passado com o presente, para não reproduzir desigualdades e injustiças”, lembra ela, em uma interessante reflexão.

O episódio conta ainda com a música Um Corpo No Mundo, de Luedji Luna, que generosamente autorizou a reprodução. 

O “Fala, UNFPA” traz informações, dados e conversas sobre saúde sexual e reprodutiva, equidade de gênero, raça e etnia, população e desenvolvimento, juventude, cooperação entre países do hemisfério sul e assistência humanitária. Tudo isso, claro, a partir de uma perspectiva de direitos humanos. 

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Coordenação geral e roteiro de Rachel Quintiliano

Produção de Nathalia Cassia, Diego Soares e Giselle Cintra.

Reportagem e roteiro de Fabiane Guimarães

Apresentação e edição de Raquel Melo

Locução de Renato Wiemer

Sonoplastia de Fábio ACM