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Oficina de prevenção ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é ministrada a 53 pessoas em Roraima

Oficina de prevenção ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é ministrada a 53 pessoas em Roraima

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Oficina de prevenção ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é ministrada a 53 pessoas em Roraima

calendar_today 03 June 2019

Especialista em violência de gênero do UNFPA, Patrícia Melo foi quem ministrou a oficina (Foto: Divulgação)

A prevenção e o combate à exploração sexual e abuso de crianças e adolescentes foi o tema de uma oficina ministrada pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), no último 29 de maio, a 53 pessoas envolvidas com o trabalho de assistência humanitária em Roraima. Participaram equipes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Visão Mundial e do Instituto Pirilampos que atuam dentro de cinco abrigos da Operação Acolhida, responsável pelas pessoas venezuelanas migrantes e refugiadas que chegam ao Estado.

O objetivo da oficina foi capacitar educadores, assistentes, supervisores e coordenadores sobre como reconhecer uma situação de abuso e, em casos em que existe o flagrante, como proceder. As orientações foram fornecidas pela especialista em Violência de Gênero do UNFPA, Patrícia Melo.

“A ideia é que todas as pessoas envolvidas na força-tarefa logística humanitária sejam conhecedoras, defensoras e cumpridoras dos princípios ONU no que diz respeito a essa problemática, e saibam quais caminhos que devem ser seguidos em casos de evidências”, explica a especialista.

Por meio de seu programa de Assistência Humanitária, o Fundo de População das Nações Unidas está presente em Roraima desde 2017. Entre 2018 e 2019, oficinas semelhantes sobre abuso e exploração sexual, conhecidas como PSEA, foram ministradas a 1.605 pessoas, principalmente militares, que atuam em Roraima por meio da Operação Acolhida, que coordena a resposta do país nesta questão.

Patrícia Melo explica que, no caso das equipes que atuam diretamente com crianças e adolescentes dentro dos abrigos, a orientação foi um pouco mais ampla. “Discutimos qual era o papel de cada ator diante das evidências e no combate a casos de exploração sexual e abuso. Foram feitas atividades utilizando estudos de casos. Os presentes refletiram sobre casos reais, que podem ocorrer nos abrigos e demais espaços, onde vivem pessoas migrantes em situação de extrema vulnerabilidade. Foi feito um chamamento para que todos se enxerguem como protetores de crianças e adolescentes. No Sistema ONU, o UNFPA tem a responsabilidade de promover a proteção nos casos de violência sexual e violência baseada em gênero e ajuda a disseminar informação para todos que atuam nos abrigos”, observa.