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UNFPA se reúne com sociedade civil para discutir a vigilância epidemiológica do Zika em Pernambuco

UNFPA se reúne com sociedade civil para discutir a vigilância epidemiológica do Zika  em Pernambuco

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UNFPA se reúne com sociedade civil para discutir a vigilância epidemiológica do Zika em Pernambuco

calendar_today 18 Mai 2018

Pernambuco e Bahia são os estados que lideram os índices de Zica no país. Foto: UNFPA Brasil
Na próxima terça-feira, 22, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) participa de um encontro entre organizações da sociedade civil, apoiadores nacionais e internacionais e o governo para discutir a vigilância epidemiológica e as políticas públicas no contexto do Zika vírus no estado de Pernambuco. 
 
Denominada “Sala de Situação da Sociedade Civil sobre Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva no Contexto das Epidemias de Arboviroses no estado de Pernambuco”, a reunião conta com organizações  como o Fundo Posithivo, a  International Planned Parenthood/ Western Hemisphere Region, o Grupo Curumim, a Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero, a Casa da Mulher do Nordeste, o GTP+ e o Instituto Papai.  Desde 2015, elas estão engajadas em ações de promoção dos direitos e da saúde sexual e reprodutiva no contexto da epidemia de zika. As ações vão desde capacitação de profissionais da área de saúde e educação até a sensibilização de comunidades locais. 
 
O representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, salienta que a epidemia de zika mostra a necessidade de melhorar o acesso à educação para a sexualidade, assim como o acesso universal a serviços de planejamento da vida reprodutiva. As ações com a sociedade civil são fundamentais, pois estão na linha de frente com a população em situação de maior vulnerabilidade. 
 
“Considerando as áreas de maior incidência de infecção pelo vírus zika, Pernambuco e Bahia, e as caraterísticas da população mais afetada - mulheres, jovens e população negra - é possível concluir que a epidemia de zika não é apenas um problema de saúde pública, mas também o resultado das desigualdades que mantêm distante da realidade da população questões fundamentais como o planejamento familiar, formas de prevenção e tudo o que abarca a saúde sexual e reprodutiva ”, afirma Nadal. 
 
Para a Casa da Mulher do Nordeste, o Sistema ONU facilitou às organizações da sociedade civil envolvidas no trabalho em prol da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos, dados atualizados, acesso ao diálogo com especialistas governamentais, de espaços multilaterais e centros de pesquisa e academia. 
 
“Isto, além de possibilitar a qualificação técnica das organizações, articulações, redes e movimentos da sociedade civil no tema da tríplice epidemia das arboviroses e suas repercussões, criou um espaço crucial para que esses conhecimentos pudessem ser aplicados em uma atuação política”, declarou a instituição por meio da assessoria de imprensa.
 
O evento, acontece no próximo dia 22 de maio, das 14 às 18h, no Hotel Nobile Suites Executive, localizado na Avenida Boa Viagem, em Recife.