Políticas públicas de saúde mais inclusivas e atendimento especializado foram tema de encontro comemorativo ao Dia Nacional de Atenção à Saúde de Adolescentes e Jovens
Jovens e adolescentes compõem hoje cerca de 36% da população brasileira - um contingente de mais de 51 milhões de pessoas. Garantir o acesso dessa população a programas públicos de atendimento à saúde, especializado e qualificado, foi o centro de debate realizado nesta quinta-feira, 21, em Brasília (DF), que contou com a participação do Fundo de População da ONU (UNFPA).
Dentro da temática, foram abordados temas como o panorama da saúde de adolescentes no Distrito Federal e considerações éticas e legais no atendimento a jovens dentro de diferentes cenários da atenção na saúde básica. A oficial de Programa Responsável pelo tema Juventude do UNFPA Brasil, Anna Cunha, alertou para a necessidade de programas de saúde que tenham os jovens como principal público-alvo. “Transitar de forma segura e saudável da adolescência para a vida adulta é um direito da juventude e um aspecto essencial para que alcancem o seu pleno potencial”, afirmou.
A preocupação do Fundo Populacional das Nações Unidas está diretamente ligada ao Objetivo 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, que pretende “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades”.
O debate foi promovido pela Área de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (GCV/DAEAP/COAPS/SAIS/SESDF), foi realizado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O evento foi promovido em alusão ao Dia Nacional de Atenção à Saúde de Adolescentes e Jovens, comemorado em 22 de setembro.O evento também contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Universidade de Brasília e da Área da Saúde do Adolescente da Gerência de Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida, além da presença de adolescentes e jovens e profissionais de saúde do Distrito Federal.
