Você está aqui

Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Roraima, por meio do Núcleo de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/HIV/HV), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) realizou nesta quarta-feira, 22, uma oficina de formação sobre testagens e aconselhamentos para HIV/Sífilis/Hepatites virais.

Passaram pela formação profissionais das Forças Armadas, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), da Fraternidade Humanitária Internacional e ADRA, que vão participar de uma ação de testagem que será realizada, ainda neste mês maio, no Abrigo indígena Janokoida, em Pacaraima.

Serão disponibilizados, para todas as pessoas acima de 12 anos que manifestarem interesse em realizar a sorologia, testes rápidos de diagnóstico de HIV e testes rápidos de triagem para Sífilis e Hepatites.


Profissionais das Forças Armadas participaram de oficina (Foto: UNFPA 
​​​​Brasil)​​​

A oficina faz parte de uma estratégia do UNFPA para o fortalecimento das capacidades institucionais dos governos locais em relação ao atendimento da população de pessoas migrantes e refugiadas, abrangendo a realização de treinamentos, construção de fluxos de atendimento e execução de projetos, de forma a beneficiar também seus munícipes, bem como facilitar o acesso e o direito à saúde sexual e reprodutiva.

Entre 2018 e 2019, o Fundo de População das Nações Unidas atendeu 42 pessoas vivendo com HIV em Roraima. O atendimento é feito por meio de uma escuta individualizada e privada, tomando conhecimento do tratamento feito até então (ou a inexistência de tratamento) e referenciando para a rede pública de atendimento. O UNFPA também encaminha para recebimento do PEP Kit, a profilaxia pós-exposição, e para testagens de HIV e ISTs, como trabalhado na oficina.

Roraima

Em contextos de emergências humanitárias, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lidera a prevenção e resposta à violência de gênero e garante o acesso a serviços relacionados à saúde materna, ao parto seguro e ao planejamento familiar, apoiando o governo federal, as 27 unidades da federação, os municípios, organizações da sociedade civil e as comunidades locais a promoverem os direitos de todas as pessoas afetadas pelas crises: pessoas migrantes, refugiadas e brasileiras, em especial mulheres; jovens, população  LGBTI, pessoas idosas, pessoas vivendo com HIV e pessoas com deficiência, entre outras pessoas com necessidades de proteção.