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O Movimento Latino-americano e do Caribe de Mulheres Positivas (MLCM+), em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas/Brasil (MNCP) reúne os pontos focais de seus países para a elaboração do plano estratégico e operacional do MLCM+ para o período de 2018 - 2022. O evento acontece, em São Paulo, no período de 7 a 10 de outubro, no Hotel Braston.

Além da construção coletiva do plano estratégico do movimento, a programação inclui debates sobre os direitos à saúde sexual e reprodutiva; violências baseadas em gênero; estigma, discriminação e o contexto de migração. Além disso, serão debatidas as prevenções combinadas disponíveis às mulheres que vivem com HIV.

Na ocasião, o UNFPA apresenta os marcos globais da Agenda do Cairo que em 2019 completa 25 anos e, também, mostra as legislações nacionais que regem as políticas públicas para a saúde sexual e reprodutiva. Segundo o especialista do UNFPA Caio Oliveira, debater as políticas de direitos sexuais em um contexto latino-americano é importante para se compartilhar as experiências vividas pelas mulheres nos países, registrar os desafios, explorar as oportunidades.

“Com isso pode ser possível desenvolver um plano regional para apoiar a resposta à epidemia de HIV/aids referente a essa população. Nesse sentido, é fundamental o papel do MLCM+ no processo de articulação regional, aproximando os países num modelo de cooperação mútua e horizontal”, ressalta o especialista.

A atividade conta também com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil, do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV/MS) e do Programa Estadual de IST/Aids de São Paulo.

Fundado em 1999, o MLCM+ configura um corpo de mulheres vivendo com HIV com representação ativa em 13 países (Colômbia, Guatemala, Paraguai, México, Venezuela, Argentina, Bolívia, Perú, Chile, Honduras, Brasil, Cuba e Panamá). As ativistas Jacqueline Côrtes, Jenice Pizão e Silvia Aloia são as representantes do Brasil. Esta é a primeira conferência após mais de uma década sem reuniões. O objetivo é estabelecer uma agenda de trabalho para atualizações do cenário político, científico e econômico de resposta ao HIV/Aids em níveis nacionais.