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No dia 31 de agosto, o UNFPA retomou as atividades do Espaço Seguro no Posto de Interiorização e Triagem (PITRIG) de Manaus. No dia 14 de setembro, inaugura o Espaço Seguro no Posto de Recepção e Apoio (PRA), na rodoviária de Manaus

Nos Espaços Seguros, o UNFPA desenvolve atividades com foco em mulheres, adolescentes e jovens refugiadas e migrantes, atendendo também o públicos LGBTQI+. O local serve como espaço para a disseminação de informações sobre saúde sexual e reprodutiva, prevenção e enfrentamento à violência baseada em gênero e acesso a serviços de saúde e assistência social disponibilizados pela rede pública local. Também são prestados serviços diretos de atendimento  e atividades de apoio psicossocial e de promoção do bem-estar. O UNFPA ainda realiza a gestão de casos de proteção envolvendo sobreviventes de violência baseada em gênero ou outras violações de direitos humanos, encaminhando para os equipamentos públicos quando necessário. 

Segundo a associada de projetos do UNFPA em Manaus, Débora Rodrigues, "esses Espaços Seguros servem como portas de entrada para mulheres e meninas refugiadas e migrantes em busca de informações básicas sobre a prevenção e o enfrentamento à violência de gênero e o acesso a serviços em saúde sexual e reprodutiva em Manaus”. Ela destaca o desenvolvimento de atividades individuais e coletivas, que permite identificar e acolher sobreviventes de violência e outras violações de direitos humanos. “Essas pessoas poderão receber acompanhamento psicológico e referenciamento adequado e sigiloso à rede local, garantindo direitos”, completa.

Durante a pandemia de Covid-19, as atividades do PITRIG de Manaus foram suspensas e o espaço  transformado em Área de Proteção e Cuidados para pessoas migrantes e refugiadas com sintomas de Covid-19. As atividades de interiorização e triagem foram retomadas em Manaus no início de agosto.

Em contextos de emergências humanitárias, o UNFPA é a agência do Sistema ONU responsável por liderar a resposta e prevenção à violência sexual e à violência baseada em gênero, além de promover ações de promoção e disseminação de informações relativas a saúde sexual e reprodutiva, assegurando que os direitos reprodutivos e a assistência em saúde materna, principalmente assistência ao parto, sejam garantidos.