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No início deste ano, eu conheci Munira Sha’ban no campo de refugiados Zaatri, na Jordânia. Parteira de 65 anos, Munira se aposentou anos atrás, mas todos os dias às 6 horas da manhã ela embarca numa viagem de duas horas da capital da jordânia, Amman, para o campo de refugiados, perto da fronteira com a Síria.

Munira treina parteiras que trabalham no acampamento e as supervisiona em clínicas, apoiadas pelo UNFPA, que prestam cuidados de pré-natal, obstétricos, parto e pós-parto. Cerca de 15.000 refugiadas sírias da Jordânia  devem ficar grávidas este ano. As habilidades e conhecimentos de Munira significam a diferença entre vida e morte para mulheres grávidas e seus bebês.

Hoje, no Dia Mundial da Ação Humanitária, homenageamos as e os trabalhadores humanitários que prestam serviços em condições difíceis e nos lembramos daqueles que perderam suas vidas enquanto tentavam proporcionar um mundo melhor. Honramos sua memória por meio da celebração de colegas como Munira, que continuam a oferecer ajuda, não importando os riscos e sacrifícios.

Seja na Síria, Mali ou Filipinas, ou em qualquer outra situação de crise, a equipe do UNFPA e seus parceiros fazem tudo que podem para assegurar que as necessidades específicas das mulheres e garotas estejam refletidas na assistência humanitária. Não protegemos somente as vidas de mães e seus bebês, mas também fornecemos cuidados médicos e assistência social para as sobreviventes da violência de gênero e colocamos em prática mecanismos para prevenir novos ataques.

Ao longo dos anos, o UNFPA tem comprometido importantes recursos para fazer da resposta humanitária uma prioridade. Continuaremos a aumentar nossa presença onde as crises acontecerem e onde mulheres e garotas estejam vulneráveis.

A campanha deste ano para o Dia Mundial da Ação Humanitária nos pergunta: “O que você acha que o mundo precisa mais?”. Para o UNFPA, não há dúvidas: o mundo precisa de mais opções. De fato, as mulheres e garotas, que representam mais da metade da população mundial, precisam ser capazes de fazer escolhas informadas sobre sua saúde, seus corpos e, portanto, sobre o fututo de suas vidas, famílias e comunidades. Quando uma emergência acontece, que opções as mulheres grávidas têm se não podem chegar a um serviço de saúde com segurança para realizar o parto? Que escolhas uma garota de 12 anos tem quando é forçada a casar com um homem mais velho?

O UNFPA tem com objetivo proporcionar escolhas às mulheres e garotas vulneráveis em razão de crises, assegurando que cada gravidez seja desejada, cada parto seja seguro, e cada jovem alcance seu potencial.

 

Clique aqui e conheça a campanha do Dia Mundial de Ação Humanitária de 2013.