A oficial de projetos do UNFPA, Michele Dantas, foi convidada pela Unijorge para falar sobre projetos do Fundo de População da ONU no Brasil
As ações desenvolvidas pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para enfrentamento da COVID-19 e direitos humanos em tempos de pandemia foi tema da palestra online, promovida pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Relações Internacionais (NURI) do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), na Bahia.
O I Seminário Virtual de Relações Internacionais - iniciativa promovida pelo curso de Bacharelado em Relações Internacionais, que este ano comemora 20 anos de criação, foi transmitido pelo instagram e mediado pelo coordenador do curso de Relações Internacionais da Unijorge, Matheus Souza. “Com advento da pandemia, entendemos que seria importante que a gente mantivesse as celebrações e claro, desse a elas a tônica do debate sobre o atual cenário e suas implicações para as relações internacionais e suas implicações para a dinâmica local”, ressalta Matheus Souza.
A live que ocorreu na última sexta-feira (8) contou com a participação da oficial de Projetos do UNFPA responsável pelo escritório na Bahia, Michele Dantas, que falou sobre as ações da agência e os projetos correntes na região. “O escritório na Bahia reabriu no ano passado, e tratamos de várias temáticas relacionadas ao mandato do UNFPA. Dentre algumas ações no estado, assinamos um memorando com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia para fortalecer o trabalho do governo em relação à violência contra a mulher, principalmente nas áreas de saúde”, afirma Michele.
COVID-19
“Mais do que uma crise de saúde, é também uma crise humana”, a oficial de projetos do UNFPA também reforçou o papel da agência das Nações Unidas durante a pandemia da COVID-19. “Existem mudanças e desafios que se agravam para as pessoas em situação de vulnerabilidade e também as desigualdades já existentes estão aumentando. O UNFPA trabalha no apoio aos países e aos governos para enfrentar esses desafios”.
Serviços de saúde sexual e reprodutiva
Durante a pandemia, há uma grande chance dos serviços de saúde sexual e reprodutiva serem interrompidos. Para Michele Dantas, “é preciso reforçar a importância desses serviços para que continuem abertos e que possam atender as mulheres de forma correta, pois as gestações não pausam, assim como todas as pessoas devem continuar tendo acesso a informações e ter seus direitos sexuais e reprodutivos garantidos”.
Acompanhe as lives do seminário no perfil do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Relações Internacionais da Unijorge no Instagram.
VOCÊ JÁ OUVIU O PODCAST "FALA, UNFPA"?
Texto por: Giselle Cintra