Com a nova etapa, a estratégia passa a abranger dez centros de referência – até 2022 eram quatro
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Ministério da Saúde estiveram em Macapá (AP), Salvador (BA) e Belém (PA), juntamente com as secretarias estaduais e municipais de saúde, durante o mês de outubro para ampliar o número de Centro de Referências em métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC). Rondônia e Pernambuco fazem parte do primeiro grupo, que integram a iniciativa desde 2022.
“A estratégia promove o estabelecimento de Centros de Referência em LARC, que recebem investimentos de capacitações, simuladores e modelos anatômicos, instrumentos como pinças e espéculos, e assistência técnica para planos de escalonamento e de monitoramento das ações. Com esse investimento, os serviços poderão operar como multiplicadores de outros serviços e outros profissionais”, explica Anna Cunha, Oficial de Programa para Saúde Sexual e Reprodutiva e Direitos do UNFPA.
A iniciativa é parte de uma estratégia regional da América Latina e Caribe, que engloba 16 países no total, sendo implementada em coordenação e com o apoio do Escritório Regional do UNFPA para a América Latina e Caribe (UNFPA LACRO). Busca aumentar a oferta qualificada de métodos reversíveis de longa duração, com ênfase no DIU de cobre e implantes subdérmicos, de modo a fortalecer o planejamento reprodutivo com abordagem de direitos e a ampliar as possibilidades de escolhas contraceptivas para as pessoas usuárias desses serviços, incluindo adolescentes e jovens.
“Em cada estado, uma maternidade/hospital e um equipamento da atenção primária estão sendo fortalecidos para se configurarem como centros de referência e atuarem como multiplicadores na formação de novos profissionais para a oferta dos serviços”, explica Grace Rosa, Coordenadora-Geral de Articulação do Cuidado Integral do Departamento de Gestão do Cuidado Integral do Ministério da Saúde.
Profissionais de Pernambuco e Rondônia concluíram a formação teórica virtual de cerca de 30 horas-aula e a etapa atual é uma formação presencial para utilização de simuladores e modelos anatômicos em futuras formações em anticoncepção. No final de novembro, será a vez do segundo grupo de estados - Amapá, Bahia e Pará realizarem a formação virtual, também em parceria com o Ministério da Saúde.
Com informações do Ministério da Saúde