A pandemia de COVID-19 está exigindo esforços dos sistemas públicos de saúde, desencadeando medidas sem precendentes por governos ao redor do mundo, incluindo restrições de movimento. Evidências mostram que surtos de doenças causam enormes impactos em mulheres e meninas. Mulheres são desproporcionalmente representadas nos serviços sociais e de saúde, aumentando o risco de exposição à doença. Estresse, modibilidade limitada e perturbações no ambiente doméstico também aumenta a vulnerabilidade de mulheres e meninas à violência baseada em gênero e exploração sexual. E se sistemas de saúde redirecionar recursos de serviços em saúde sexual e reprodutiva, o acesso das mulheres ao planejamento reprodutivo, pré-natal e outros serviços críticos poderá ser afetado.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) está trabalhando com governos e parceiros para priorizar as necessidades particulares de mulheres e meninas, alinhado com os objetivos de acabar com a necessidade não satisfeita de planejamento reprodutivo e contracepção, as mortes maternas evitáveis e acabar com a violência de gênero e práticas nocivas contra mulheres e meninas até 2030.
"Enquanto medo e incerteza são respostas naturais ao coronavírus, nós precisamos ser guiados por fatos e informações sólidas", afirmou a diretora executiva do UNFPA, dra. Natalia Kanem. "Nós precisamos
nos unir em solidariedade, lutando contra estigma e discriminação, e garantir que as pessoas tenham acesso a informações e serviços de que precisam."