O dividendo demográfico, ou o período em que um país goza de uma população relativamente grande de adultos em idade de trabalhar em relação à população fora da chamada idade ativa, oferece uma janela atrativa para acelerar o crescimento econômico e aumentar o desenvolvimento do capital humano. Em particular, o dividendo pode criar uma base para aumentar a poupança de aposentadoria, uma vez que mais trabalhadores estão ganhando, economizando e investindo seus rendimentos em uma economia mais dinâmica. Idealmente, o efeito de ondulação deste ciclo virtuoso leva a inúmeros benefícios sociais - incluindo padrões de vida mais elevados e melhor prontidão para aposentadoria.
O núcleo do potencial do dividendo é a estreita relação entre a demografia e a atividade econômica - enraizada no conceito de "ciclo de vida econômico". Este é o padrão de produção e consumo que se desloca como uma sociedade e idade de indivíduos. Nos países que se beneficiam de um dividendo, uma maior proporção da população está no período do ciclo de vida econômico onde sua produção supera o consumo. Como resultado, o dividendo pode impulsionar o crescimento econômico nacional de curto e longo prazos, incluindo:
Taxa de poupança - Uma maior proporção da população está em seus melhores anos para ganhar renda, salvar e investir.
Retorno de investimento - maiores capitais locais e fontes de financiamento expandem as oportunidades de investimento e oferecem retornos.
Produtividade - O investimento pode ser atribuído a infraestrutura que permite maior eficiência e retorno sobre o capital.
No Brasil, a razão de dependência, isto é a parte de sua população em seus "anos fora da idade ativa” (menores de 15 ou maiores de 64 anos) em comparação a adultos em seus principais anos de trabalho (de 15 a 64), está decrescendo. O país deve alcançar, em 2020, sua razão mais baixa, voltando a aumentar o seu número de pessoas fora da idade ativa a partir daí.