O UNFPA participou, nesta última terça-feira (11), da segunda oficina organizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEGOV/PR) para debater a construção da Rede Brasil Mulher, organização que visa ao empoderamento da mulher.
O evento contou com a presença de Mariana Meirelles, Assessora Especial/SPM, Fátima Pelaes, Secretária Nacional/SPM, Soraya Sanbtos, Deputada, Raquel Muniz, Deputada Federal. Foto: Paulo Pimenta/Divulgação SPM
O evento reuniu cerca de 80 representantes do governo federal, dos governos estaduais, organizações não-governamentais, iniciativa privada e organismos internacionais, que participaram de grupos de discussão para trabalhar a construção da rede.
No encontro, foram debatidos os princípios, diretrizes, premissas e governança do comitê executivo e das câmaras técnicas para a criação de um documento base para o lançamento da Rede Brasil Mulher, que deverá ocorrer em agosto.
O objetivo geral da Rede Brasil Mulher é de articular instituições no âmbito dos governos e da sociedade, com vistas à promoção do empoderamento feminino com ênfase na educação, na autonomia econômica, social e sexual, e no acesso e garantia de direitos para trazer a igualdade entre mulheres e homens, assegurando a dignidade da mulher brasileira e gerando desenvolvimento econômico e social para o país.
Quanto à saúde, a Rede Brasil Mulher busca assegurar o reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, adolescentes, jovens e idosas como direitos humanos fundamentais, fortalecendo e qualificando o acesso à saúde sexual e reprodutiva.
Resultados esperados
Espera-se que o trabalho da Rede contribua decisivamente para alcançar resultados relacionados à promoção e defesa dos direito das mulheres, adolescentes e jovens, para que esses grupos possam planejar voluntariamente, sem discriminação e coerção, a sua vida reprodutiva. Além disso, o trabalho contribuirá para que tenham acesso a informações corretas, serviços de qualidade e insumos em saúde sexual e reprodutiva. O objetivo é alcançar TODAS as mulheres e adolescentes; garantir o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos fundamentais para TODAS as mulheres e jovens, com atenção para aquelas que estão em situação de vulnerabilidade - mulheres privadas de liberdade, usuárias de álcool e outras drogas, em situação de rua, escalpeladas, com deficiência e vivendo com HIV - identificação, enfrentamento e prevenção de violência institucional na atenção obstétrica; implementação, monitoramento e avaliação de estratégias para redução das mortes maternas por causas preveníveis.
Para garantir que as mudanças sejam alcançadas e vivenciadas por TODAS as mulheres ao longo do ciclo de vida, é crucial que seja adotada a perspectiva de equidade de raça, etnia; que sejam reconhecidas, respeitadas e contempladas as necessidades diferenciadas de acordo com identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, vida com HIV, transsexualidade e outras condições.
Fernanda Lopes, representante auxiliar do UNFPA, participou do evento. Foto: UNFPA Brasil
Grupo que discutiu os temas de educação e saúde com representantes do MEC, MS, MDH, SPM, Fundo de População da ONU- UNFPA, PNUD, Instituto Patrícia Galvão, Grupo Sabin. Foto: UNFPA Brasil