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Neste mês, em alusão ao 28 de maio, data marco do Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional pela Redução da Morte Materna, o UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, a Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), realizam ações conjuntas no âmbito da Campanha pela Redução da Morte Materna, com foco em promoção dos direitos das mulheres, sobretudo os direitos reprodutivos e a saúde materna.

A iniciativa conjunta é um desdobramento da visita da Representante Auxiliar do UNFPA, a Sra. Fernanda Lopes, às instalações da FESF, em Salvador, no mês de abril, quando foram discutidas possibilidades de cooperação técnica para a promoção e melhoria da qualidade da atenção à saúde no estado baiano. Das atividades previstas, estão várias ações de comunicação: entrevistas e matérias jornalísticas especiais com profissionais de saúde sobre suas vivências e percepções sobre o tema; elaboração e divulgação de boletins informativos sobre a temática nas plataformas digitais (sites e mídias sociais) do UNFPA e da FESF; distribuição de cartazes em hospitais de pequeno porte em cerca de vinte municípios baianos; e uma webpalestra sobre promoção à saúde das mulheres e prevenção a morte materna.


Profissionais de saúde compartilham experiências; cartaz oficial da campanha

FESF-SUS: é um órgão integralmente público, intermunicipal, integrante da administração indireta dos Municípios, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e dotado de personalidade jurídica de direito privado. Tem em sua proposta avançar no fortalecimento do SUS e no desenvolvimento de um modelo de gestão interfederativa, atuando em todas as regiões da Bahia como uma instituição do Sistema Único de Saúde, cumprindo função essencial para a gestão compartilhada de serviços de saúde, integrando os entes federativos.
 

Campanha pela Redução da Morte Materna

Lançada em 2009 e promovida pelo UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, surgiu com o desafio de informar à sociedade que 90% das mortes maternas podem ser evitadas. Os motivos para a sua concepção foram à situação de saúde e violação dos direitos das mulheres no Brasil, especialmente os direitos reprodutivos definidos na Conferência Mundial de População e Desenvolvimento, realizada na cidade do Cairo (Egito) em 1994, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, sobretudo o ODM 5: melhoria da saúde materna, e o compromisso do agência da ONU na consecução do Pacto Nacional pela Redução da Morte Materna e Neonatal.

Nos seus seis anos de existência, a campanha já contou com apoio do Ministério da Saúde, do Governo do Estado da Bahia, da Prefeitura Municipal de Salvador, de cerca de 20 instituições da sociedade civil, do Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (SESC) e outras agências e programas do Sistema ONU.