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A primeira sessão foi realizada nesta segunda-feira, 13, para o oitavo contingente do exército que atua na Força Tarefa Humanitária da Operação Acolhida

Em razão da pandemia da COVID 19, foi realizada nesta segunda-feira (13) a primeira sessão remota da Oficina Proteção Contra a Exploração, Abuso Sexual e Assédio (PSEAH - Protection from Sexual Exploitation and Abuse and Sexual Harassment). A atividade teve a participação de militares da área da saúde do 8º Contingente do Exército que atuará na Força Tarefa Humanitária da Operação Acolhida nas cidades de Boa Vista e Pacaraima.

A oficina teve como objetivo sensibilizar os trabalhadores e trabalhadoras da assistência humanitária sobre como os atos de exploração e abuso sexual afetam indivíduos e comunidades inteiras e o que fazer a respeito por meio de mecanismos de denúncia. O conhecimento adquirido apoiará os esforços para impedir, prevenir, proteger e combater a exploração e o abuso sexual.

As mediadoras foram Eloá Prado, Associada de Proteção da Agência da ONU para Refugiados e Elayne Sartori, Assistente de Campo do Fundo de População da ONU, o UNFPA. “Foi bem desafiador fazer este treinamento pela primeira vez de forma online, pois geralmente fazemos algumas dinâmicas no modo presencial, e dessa vez não foi possível. Mas conseguimos cumprir com segurança sanitária e passar as mensagens-chave que são essenciais para o enfrentamento do abuso e exploração sexual”.

Desde 2018 o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lideram e apoiam os treinamentos PSEAH em Roraima. UNICEF, OIM e ONU Mulheres também apoiam e participam ativamente das oficinas.