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UNFPA capacita centenas de profissionais contra abuso, exploração e assédio sexual em julho

UNFPA capacita centenas de profissionais contra abuso, exploração e assédio sexual em julho

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UNFPA capacita centenas de profissionais contra abuso, exploração e assédio sexual em julho

calendar_today 03 August 2022

Jaqueline Oliveira, assistente de proteção do UNFPA, realiza treinamento para militares do 14º Contingente da Operação Acolhida,
Jaqueline Oliveira, assistente de proteção do UNFPA, realiza treinamento para militares do 14º Contingente da Operação Acolhida, em Boa Vista. Foto: © UNFPA Brasil

Atividades foram realizadas nas cidades de Boa Vista, Manaus e Pacaraima, locais de maior concentração da resposta humanitária à crise migratória de venezuelanos no Brasil

 

Em situações de emergência humanitária, as pessoas – especialmente meninas e mulheres – se encontram em maior vulnerabilidade com relação à preservação de seus direitos. Entre eles, o de terem sua segurança e integridade asseguradas contra abuso, exploração e assédio sexual. Com isso, prevenir e responder a tais casos no contexto humanitário é uma das áreas centrais de atuação do UNFPA.

Por essa razão, o UNFPA realizou, no mês de julho, um total de 10 sessões do treinamento de proteção contra o abuso, exploração e assédio sexual (PSEAH, na sigla em inglês) nas cidades de Boa Vista, Manaus e Pacaraima, locais de maior concentração da resposta humanitária à crise migratória de venezuelanos no Brasil. O público-alvo foi composto por militares do 14º contingente, que apoiarão na coordenação e logística da Operação Acolhida, e por trabalhadores e trabalhadoras civis que atuam em organizações envolvidas na resposta humanitária, como a Cáritas Brasileira. As oficinas acontecem desde 2018 em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e com a Coordenação Operacional da Força Tarefa Logística Humanitária (Operação Acolhida).

O que é o PSEAH?

O PSEAH é uma oficina de formação que tem como objetivo informar e conscientizar as equipes de trabalho envolvidas na Operação Acolhida sobre como prevenir e agir em casos de abuso, exploração e assédio sexual cometidos por atores humanitários. Durante o treinamento, também é apresentada a política de tolerância zero das Nações Unidas contra casos desta natureza, executada por todo o seu pessoal e organizações parceiras, dentro e fora do ambiente de trabalho. “É importante que quem trabalha na resposta humanitária entenda o seu papel no combate a casos de exploração, abuso e assédio sexual. Isso inclui reportar qualquer desconfiança, por menor que seja”, explica Jaqueline Oliveira, assistente de proteção do UNFPA.

As sessões ocorrem com metodologias ativas, discussões de casos fictícios e vídeos. Além disso, aborda-se a incidência dos problemas, mecanismo de denúncia e as consequências para vítimas e abusadores. Os encontros foram realizados nos dias 04, 05, 06, 07, 11 e 20 em Boa Vista, nos dias 07, 14 e 19 em Pacaraima e, por fim, no dia 22, em Manaus. Ao todo, foram alcançadas 412 pessoas: 61 mulheres e 351 homens.

O UNFPA capacitou 421 profissionais durante o mês de julho. Foto: © UNFPA Brasil

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