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UNFPA capacita centenas de parceiros no combate à exploração e abuso sexual em contextos de emergência

UNFPA capacita centenas de parceiros no combate à exploração e abuso sexual em contextos de emergência

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UNFPA capacita centenas de parceiros no combate à exploração e abuso sexual em contextos de emergência

calendar_today 28 Mai 2019

Última oficina do PSEA ocorreu em 18 de maio (Foto: UNFPA/Brasil)

Um dos eixos que guiam o trabalho do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no contexto de assistência humanitária em Roraima é a prevenção e resposta à violência baseada em gênero. Prevenir todas as formas de agressão contra mulheres e meninas faz parte do dia a dia da atuação dos profissionais junto às pessoas migrantes e refugiadas no Estado. Parte dessa prevenção passa por sensibilização e conscientização das equipes de trabalho. Por isso, desde 2018, 1.605 militares e civis, além de 87 pessoas que fazem parte do staff da Organização das Nações Unidas (ONU) na região já foram capacitados pelo UNFPA para atuar nesse contexto. Foram ministradas, ao total, 11 oficinas.

As atividade de formação contra a exploração e o abuso sexual em contextos de emergência são voltadas para os profissionais que atuam dentro e fora dos abrigos da Operação Acolhida, e na recepção das pessoas venezuelanas que chegam ao país de uma forma geral. A última ocorreu em 18 de maio, quando foram capacitadas 150 pessoas, entre elas 130 funcionários de uma empresa de segurança privada, que oferecerá suporte às Forças Armadas nos abrigos, e 20 militares recém-chegados.

Antes da oficina, as agências e fundos do sistema das Nações Unidas presentes em Roraima -- UNFPA, Organização Internacional para as Migrações (OIM), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e ONU Mulheres -- apresentaram seus mandatos. A Defensoria Pública da União (DPU) também esteve no local. A atividade aconteceu na 1ª Brigada de Infantaria de Selva, em Boa Vista, a convite do Comando Geral da Operação Acolhida.

“Nessas oficinas, as equipes são orientadas sobre como identificar uma situação de exploração ou abuso sexual, e sobre como oferecer respostas rápidas. Além disso, os profissionais são conscientizados sobre a importância de manter a violência sexual no radar e prevenir situações de risco junto às populações mais vulneráveis”, observa a especialista em violência de gênero do UNFPA, Patrícia Melo.

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