Assim como em anos anteriores, neste Carnaval o UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, apoiará a Prefeitura Municipal de Salvador (PMS) em ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Reparação (SEMUR) e pela Superintendência de Políticas paras as Mulheres de Salvador (SPM) durante a folia baiana. Na última segunda-feira (4), o Prefeito ACM Neto contou em entrevista coletiva, na Barra - um dos circuitos oficiais da festa-, como serão a estrutura, os serviços e sua fiscalização durante os seis dias de diversão.
Neto também assinou o decreto de criação do Grupo de Trabalho Intersetorial do Carnaval, que reúne todas as pastas municipais e será responsável pela avaliação da festa deste ano e pelos preparativos para a que acontecerá em 2014. “A Prefeitura está empenhada e trabalhando em esquema de plantão para oferecer uma grande festa ao folião. Grandes novidades e mudanças só mesmo a partir de 2014”, destacou o prefeito que está há 34 dias a frente da gestão.
Dentre as iniciativas voltadas para o período está a 8ª edição do Observatório da Discriminação Racial, da Violência Contra a Mulher e LGBT, que oferece subsídios para formulação e implantação de políticas públicas voltadas para a prevenção de discriminações e desigualdades motivadas por raça, orientação sexual e identidade de gênero. Haverá um posto fixo de atendimento/denúncia na Estação da Lapa e outros três postos, na Ladeira de São Bento (estacionamento em frente ao Edifício Oxumaré), Ondina (Faculdade Social da Bahia) e Pelourinho (Sociedade Protetora dos Desvalidos), que funcionarão 24 horas. Cerca de quarenta pessoas trabalharão como Observadores e Observadoras dos circuitos.
Durante a coletiva, Mônica Kalile, Superintendente de Políticas para as Mulheres, falou ao UNFPA sobre o projeto deste ano. “Em parceria com a Secretaria de Reparação, estaremos no São Bento com quinze profissionais atendendo no Observatório e distribuídos no local. Dez dias após o Carnaval faremos uma reunião com parceiros para pensar em 2014, ano que será muito diferente, melhor, em especial no que diz respeito ao atendimento às mulheres”.
Além do UNFPA, também são parceiros do projeto: UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Ministério Público da Bahia, Defensoria Pública da Bahia, SEPROMI - Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Polícia Militar da Bahia, DEAM - Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, Conselho Municipal da Comunidade Negra, Sintepav - Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia, Grupo Aldeia, Dois Terços, Faculdade Social da Bahia, Dom Pedro II, Prohomo, Cepaia, Força Sindical, Sindiseps - Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador, Fórum Baiano LGBT, LesbiBahia e Associação Protetora dos Desvalidos.
Confira o balanço dos registros do Observatório em 2012
* Texto e fotos de Midiã Santana / UNFPA