Você está aqui

RIO DE JANEIRO, Rio de Janeiro - “O bem mais precioso que uma nação tem é o seu capital humano. Informação de qualidade e acessível sobre o perfil populacional e a sua distribuição espacial é fundamental para não deixar ninguém atrás na promoção do desenvolvimento inclusivo, social e econômico”, afirmou a representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Florbela Fernandes, no lançamento dos resultados preliminares do Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira, dia 28 de junho.

No evento, que contou com participação de organizações internacionais, sociedade e outras autoridades, o IBGE apresentou primeiros resultados do Censo Demográfico 2022 - entre eles o marco de 203,1 milhões de pessoas, o que representa uma taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52% entre 2010 a 2022 - a menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872. 

O presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, destacou a parceria com o UNFPA e outras agências da ONU para a realização do Censo 2022. "O UNFPA estabeleceu um papel de importante de protagonismo no Censo Demográfico 2022. Atuação esta que foi fundamental para que o IBGE pudesse levar a campo a maior operação censitária da América Latina, com avanços tecnológicos e metodológicos importantes e concluí-la com sucesso", menciona Cimar.

No processo de preparação e realização do Censo 2022, por meio do Projeto de Modernização da Produção Estatística e Geocientífica do IBGE, o UNFPA viabilizou a incorporação de assistência técnica para que a inovação que caracteriza o IBGE fosse demonstrada de maneira ainda mais nítida, tanto no processo de coleta de dados, como em sua gestão e análise. 

Para o Gerente de Relações Internacionais do IBGE, Roberto Sant’Anna, a parceria com o UNFPA é fundamental para a cooperação nacional e internacional. “O UNFPA é um dos nossos maiores parceiros, sempre disposto a nos auxiliar no desenvolvimento e modernização das estatísticas demográficas, tanto no Brasil, quanto nos países que integram os países do Sul Global”, destaca Roberto.

A partir do diálogo com a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ), o UNFPA também apoiou o IBGE na viabilização da identificação das comunidades e pessoas quilombolas no Censo, fator fundamental para promover a equidade e inclusão dessa população nos dados brasileiros.  

Saiba mais sobre o apoio do UNFPA para a inclusão da população quilombola no Censo Demográfico: