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Brasília - Mais de 3 mil mulheres de todo país estiveram em Brasília entre os dias 10 e 12 de maio para participar da 4ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres, que teve como tema  “Mais direitos, participação e poder para as mulheres”.  O representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, e a Oficial de Projeto em Gênero e Raça do UNFPA, Ana Cláudia Pereira, estiveram na abertura da Conferência, que discutiu o reconhecimento dos direitos e a participação das mulheres nos processos de tomada de decisão e construção de políticas públicas.

Durante a mesa de abertura, a Secretária de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, atentou para a importância do contexto no qual a Conferência ocorre: “este momento é fundamental e consagra o movimento das mulheres por mais direitos, mais poder e mais participação”. 

 

Ao comentar sobre os avanços das políticas públicas em prol da igualdade de gênero e pelo fim da violência contra as mulheres, Eleonora ressaltou que “temos muito a avançar. Nós, mulheres, sempre rompemos as portas: as portas do patriarcado e da discriminação. Nós vestimos calças compridas e fomos ao trabalho. Estaremos juntas na luta pela consolidação dos direitos das mulheres”.

A mesa de abertura contou com a presença de representantes de diferentes setores da sociedade civil,  políticos nacionais e internacionais. A Diretora da Unidade de Direitos Humanos da CEPAL, Laís Abramo, discursou relembrando as conquistas do país: “os avanços do Brasil em matéria de igualdade e equidade de gênero são motivo de orgulho para toda Améria Latina”. E concluiu: “essa Conferência é mais um selo do desejo de mudança. O caminho da igualdade deve ser uma marcha constante em prol dos direitos coletivos”.

A presidenta Dilma Rousseff destacou em seu discurso o empoderando das mulheres, afirmando que sua força reside no fato de serem lutadoras, guerreiras e capazes, ao mesmo tempo, de amar. “Nós temos um lado. O nosso lado é o lado que dá força às mulheres, que combate a violência de gênero e que aprovou a lei do feminicídio”.  E afirmou o desejo por um país no qual  o preconceito não tenha espaço para crescer e que as diferenças existam, mas não tornem as pessoas desiguais. “Reconhecemos a nossa diversidade e pensamos que é ela que nós dá vida. Mas sabemos que as oportunidades precisam ser iguais”.  

Ao final, Dilma Rousseff parabenizou as mulheres e concluiu ressaltando a importância da Conferência para o cenário nacional em prol de políticas de direitos: “Tenho certeza que uma Conferência como esta é uma das mais fortes plataformas de luta”.

Texto e Fotos: Mariana Tavares/UNFPA Brasil