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As pessoas em situação de maior vulnerabilidade social são comprovadamente aquelas que mais sofreram com o impacto da pandemia de Covid-19, ao redor do mundo. 

Escolas fecharam, o desemprego aumentou, o consumo mudou e aquelas pessoas que já estavam em lugar de desvantagem ficaram em uma situação ainda mais grave. 

Mas, no caso das periferias urbanas brasileiras, o enfrentamento dessa situação está, sobretudo, nas mãos da população periférica e favelada e da sociedade civil. É  o que afirmam os especialistas que participaram da série de webinários do UNFPA chamada População e Desenvolvimento em Debate. A partir do depoimento desses especialistas montamos o décimo episódio do podcast “Fala, UNFPA”. Clique aqui para ouvir.

Graziela Castello, Diretora Administrativa e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) contou sobre os resultados de uma pesquisa realizada desde o começo da pandemia com pessoas que vivem em áreas de periferia e favela.  Além da fome, da violência, a mobilização das comunidades para amenizar os impactos da pandemia chamou a atenção da equipe de pesquisadores e pesquisadoras responsáveis pelo estudo. 

Participaram também, o Presidente Global da Central Única das Favelas (CUFA), Preto Zezé e a Diretora do Instituto Marielle Franco, Anielle Franco.

Preto Zezé destacou a complexidade do momento para as pessoas que vivem nas periferias e favelas e principalmente a ação das mulheres na resposta ao enfrentamento da crise.  Segundo o Presidente da CUFA ainda que as mulheres sejam as mais vulnerabilizadas nesse contexto, são elas que atuam com maior engajamento e solidariedade. 

A diretora do Instituto Marielle Franco falou sobre iniciativas da própria comunidade, especialmente aquelas de protagonismo feminino, reforçando assim a tese do Preto Zezé. Mas, que mesmo depois de tantos meses de pandemia a situação segue crítica e que o engajamento e mobilização de apoiadores segue sendo necessária. 

O “Fala, UNFPA” traz informações, dados e conversas sobre saúde sexual e reprodutiva, equidade de gênero, raça e etnia, população e desenvolvimento, juventude, cooperação entre países do hemisfério sul e assistência humanitária. Tudo isso, claro, a partir de uma perspectiva de direitos humanos. Escute no seu distribuidor de podcasts preferido:

 

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Coordenação geral e o roteiro de Rachel Quintiliano

Produção de Nathalia Cassia, Diego Soares e Giselle Cintra.

Reportagem de Fabiane Guimarães

Apresentação e edição de Raquel Melo

Locução de Renato Wiemer

Sonoplastia de Fábio ACM