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Na última semana, entre os dias 20 e 21 de setembro, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (EAPSUS), a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e Secretaria de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do Distrito Federal (SECriança-DF) realizaram a oficina Chega Mais. Com o caráter pedagógico e de encontros entre profissionais, a atividade reuniu representantes dos serviços de saúde, classificados na segunda etapa do Selo Chega Mais, para uma troca de experiências e debates sobre casos e situações de atendimento a adolescentes no sistema de saúde. O evento aconteceu na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, em Brasília.

Oficina selo Chega Mais

O selo é uma iniciativa pioneira lançada pelo UNFPA em parceria com a SES-DF  e Secretaria de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do Distrito Federal SECriança-DF com o objetivo de reconhecer e incentivar que unidades de saúde do Distrito Federal ofereçam atendimento e serviços adequados para adolescentes.

Segundo Wania Maria Carvalho, diretora da EAPSUS, a concessão do selo, para além de um reconhecimento, tem uma função pedagógica e didática para superar os desafios estruturais e iniquidades dentro dos serviços de saúde. “A certificação não é apenas julgar os serviços em bom e ruim. A ideia é que exerça também uma função pedagógica de trazer, para essas equipes e para profissionais, ideias sobre como fazer um trabalho de melhor qualidade dentro de suas possibilidades”, relata a diretora.

A oficina Chega Mais reuniu cerca de 40 pessoas em um debate coletivo sobre casos reais de adolescentes que buscam os serviços de saúde. A discussão girou em torno de como os profissionais podem lidar com esses cenários, levando em consideração os critérios de avaliação do selo.

Em outubro, haverá a terceira etapa da certificação com aproximação e aplicação de instrumentos in loco aos serviços de saúde. O selo também reconhece a saúde sexual e a saúde reprodutiva como parte integral dos direitos humanos e seu exercício sendo fundamental para usufruir de outros direitos fundamentais.