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A ONG Criola lança no Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, 28 de maio, uma campanha de sensibilização sobre o tema. A ação, que tem o apoio do UNFPA, Fundo de População da ONU, enfatiza os direitos da mulher à vida e à saúde, com ênfase na saúde sexual e reprodutiva, sem racismo ou qualquer outra forma de discriminação, através de um relatório e um conjunto de postais, que serão divulgados nas mídias sociais.

Foto: Solange Souza

Os postais foram elaborados a partir das recomendações que a ONU fez ao Brasil para reduzir a mortalidade materna depois da morte de Alyne Pimentel - jovem, negra, grávida, moradora de Belford Roxo (Baixada Fluminense/RJ). De fato, o Brasil conseguiu uma redução, mas os esforços foram insuficientes para alterar o panorama da mortalidade materna em Belford Roxo.

Enquanto o relatório aponta a gravidade da situação naquela localidade, identificando, através dos índices do Ministério da Saúde, quem são essas mulheres e o que as leva a óbito, as peças projetam a mulher negra como conhecedora de seus direitos e sobre a importância deles para mudar esse panorama.

As peças também destacam informações sobre os mais diferentes direitos relacionados à saúde da mulher de forma ampla: direito à vida, à saúde sexual, à saúde reprodutiva, à gravidez, parto e pós-parto seguros, sadios, humanizados e livres de racismo ou qualquer outra forma de discriminação.

O material, desenvolvido com apoio do UNFPA, será publicado nas nas mídias sociais, em especial Facebook, Twitter e Instagram. De maio a julho, os onze cartazes também serão veiculados no site de Criola e da Plataforma Alyne - Em defesa das Mulheres Negras. A expectativa é que a campanha sensibilize e mobilize a sociedade para reduzir a mortalidade materna com garantia e acesso a direitos.

 

Siga as postagens nos canais do UNFPA Brasil no FacebookTwitter Instagram.

Nota: No dia 27 de maio de 2017, Criola perdeu sua presidente de honra e uma de suas principais incentivadoras e fortalecedoras, Mãe Beata de Yemonjá. Essa campanha rende homenagem a ela, que tanto lutou pela vida e a saúde das mulheres negras.