Você está aqui

Nesta quinta-feira, 23, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) receberam agências da Organização das Nações Unidas (ONU), o Ministério da Saúde do Brasil, a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e a sociedade civil, para discutir a implementação da Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, das Crianças e dos Adolescentes 2016-2030 no país.
 
A iniciativa, apresentada em 2015 na Assembleia Geral das Nações Unidas e aprovada em 2016 pela Assembleia Mundial da Saúde, serve como um guia para que os governos possam aprimorar e fortalecer seus planos e estratégias nacionais.
 
Com o lema “sobreviver” (acabar com as mortes evitáveis), “prosperar” (promover a saúde e o bem-estar) e “transformar” (ampliar ambientes propícios), a Estratégia Global propõe, até 2030, “um mundo em que todas as mulheres, crianças e adolescentes usufruam de seu direito à saúde física e mental e ao bem-estar, tenham oportunidades sociais e econômicas e possam participar plenamente da construção de sociedades prósperas e sustentáveis”, pontuou María Dolores Pérez-Rosales, representante adjunta da OPAS/OMS no Brasil e coordenadora do grupo interagencial que apoia a implementação da iniciativa.
 
Esse grupo é coordenado pelo UNFPA e pela OPAS/OMS, com a participação do Banco Mundial, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da ONU Mulheres e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).
 
A Estratégia Global foca no apoio aos países para que as políticas públicas de saúde efetivamente promovam a equidade e sejam voltadas aos mais vulneráveis, sem deixar ninguém para trás. Reconhece também os fatores multidisciplinares que contribuem para a melhora e para a manutenção da saúde e bem-estar, incluindo enfoques nas áreas de nutrição, educação, proteção social e recursos, como o direito à água e ao ar limpos, saneamento básico e infraestrutura.
 
O debate para a implementação da Estratégia Global no Brasil acontece paralelamente à campanha “16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, celebrada no Brasil em um período maior, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro. Hoje, cerca de 150 países participam da iniciativa de conscientização. No Brasil, a campanha acontece desde 2003, com ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema.
 
*Texto publicado por OPAS/OMS