Durante a pandemia de Covid-19, o Fundo de População da ONU (UNFPA) segue realizando sessões informativas com a comunidade de Roraima no contexto da crise migratória venezuelana no Brasil. Nesse período de recolhimento para muitas pessoas, as equipes foram à campo em grupos reduzidos para mitigar os riscos de contágio por coronavírus, buscando alcançar as populações em situação de maior vulnerabilidade.
As ações incluíram rodas de conversa e a promoção de informações sobre enfrentamento à violência baseada em gênero e sobre saúde sexual, reprodutiva e direitos. Também foram realizadas atividades sobre práticas de higiene para evitar o contágio pelo novo coronavírus, assim como os cuidados específicos para mulheres grávidas e lactantes. Essa ações são realizadas em atendimentos nos Postos de Triagem de Pacaraima e Boa Vista, assim como nos abrigos e ocupações.
A equipe do UNFPA ainda realizaram a colagem de cartazes em ocupações, abrigos e no postos de triagem. Os cartazes foram produzidos no âmbito da plataforma R4V (Resposta para a Venezuela) para proteção de mulheres e meninas refugiadas e migrantes.
As atividades de conversa e a promoção de informações ocorrem durante a entrega de kits de limpeza e kits dignidade, com itens de higiene pessoal, nas ocupações de Boa Vista, incluindo a Beira Rio, Criança Feliz, Posto Equador, Aprisco, Futura Sede Da PM (desocupada), Antigo Shopping e a Ka'ubanoko, esta última de pessoas indígenas e não indígenas. Em Pacaraima a equipe atuou nos espaços da Igreja Batista e do Projeto Canarinhos da Amazônia.
As sessões informativas também são realizadas de maneira recorrente nos 12 abrigos de Boa Vista e nos dois abrigos de Pacaraima, além dos postos de triagem. O UNFPA ainda apoiou a campanha Quarentena Sem Violência da Casa da Mulher Brasileira do Governo de Roraima, na qual ocorreu a entrega de 400 kits, com informativos e orientações às mulheres.
O trabalho de comunicação do UNFPA junto às comunidades busca agregar ao esforço de fortalecimento da prevenção ao coronavírus, com foco nas mulheres, jovens e crianças refugiadas e migrantes, especialmente as mulheres grávidas e lactantes.