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Fundo de População da ONU e sociedade civil da região nordeste conversam sobre violência contra as mulheres

Fundo de População da ONU e sociedade civil da região nordeste conversam sobre violência contra as mulheres

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Fundo de População da ONU e sociedade civil da região nordeste conversam sobre violência contra as mulheres

calendar_today 08 Mai 2020

Neste primeiro encontro virtual, as organizações apresentaram as ações que estão desenvolvendo e os desafios que se agravam durante a pandemia da COVID-19 (UNFPA Brasil/Reprodução)

O encontro virtual aconteceu nesta quinta-feira (7) e reuniu cerca de 15 representantes de organizações da sociedade civil da região Nordeste 

Com o intuito de discutir propostas e promover o fortalecimento da sociedade civil na prevenção e resposta à violência baseada em gênero no Brasil, o Fundo de População das Nações Unidas promoveu nesta quinta-feira (7), uma reunião com 15 organizações da sociedade civil, da região nordeste, que já atuam com o tema. 

Neste primeiro encontro virtual as organizações apresentaram as ações que estão desenvolvendo e principalmente os desafios e obstáculos que estão se agravando em decorrência da pandemia da COVID-19. 

“Neste momento, a ideia será fortalecer o pensamento e as relações no campo da violência baseada em gênero junto com atores da sociedade civil, para então, construir um grupo que possa realizar o monitoramento de políticas públicas com ênfase sobre a equidade de gênero, raça e etnia”, ressalta a representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Astrid Bant.

A dirigente da Associação de Travestis e Transexuais de Salvador (ATRAÇÃO), Keila Simpson, propôs pensar em ações e trazer propostas para o período da pandemia da COVID-19 e também após o período. “É importante que a gente ache caminhos durante a pandemia e principalmente após, para que exista uma possibilidade maior de acessar a população e desenvolver trabalhos para e com as mulheres”.

As organizações participantes do primeiro encontro foram: Instituto Feminista Jarede Viana (AL); Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos (BA); Coletivo Mulheres do Calafate (BA); Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (BA); Rede de Enfrentamento à Violência Contra LGBT (BA); Associação Baiana de Travestis, Transexuais e Transgênero em Ação (ATRAÇÃO); Instituto Maria da Penha (CE); Associação Maranhense de Travestis e Transexuais (MA); Associação de Prostitutas (AMATRA) da Paraíba; Bamidelé - Organização de Mulheres Negras, Paraíba; Associação de Prostitutas (APROSPI), do Piauí; Mulheres do Cabo, em Pernambuco e Grupo Afimativo de Mulheres Independentes (GAMI), Rio Grande do Norte.

Para dar prosseguimento, mais alguns encontros virtuais serão realizados durante o ano de 2020 para a análise e monitoramento das políticas públicas e estruturação de possíveis ações de advocacy. Tais encontros têm como resultados esperados a criação de uma rede de prevenção e resposta à violência baseada em gênero e a produção de uma publicação feita sob análise da sociedade civil da região Nordeste.

A sala de situação Violência Baseada em Gênero baseia-se no Plano de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e também nas metas do Fundo de População das Nações Unidas para alcançar três zeros até 2030: zero necessidades insatisfeitas de contracepção, zero mortes maternas evitáveis e zero violências ou práticas nocivas contra mulheres e meninas.

 

 


VOCÊ JÁ OUVIU O PODCAST "FALA, UNFPA"?

Em abril deste ano, o Fundo de População das Nações Unidas no Brasil lançou o podcast "Fala, UNFPA" que aborda temas como saúde sexual e reprodutiva, equidade de gênero, raça e etnia, população e desenvolvimento, juventude, cooperação entre países do hemisfério sul e assistência humanitária. Tudo isso, claro, a partir de uma perspectiva de direitos humanos. Saiba mais clicando aqui.

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