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A Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) promoveram, nesta segunda-feira (24), ao longo de todo o dia, o Seminário Internacional População, Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável. O evento reuniu formuladores e implementadores de políticas públicas e especialistas em temas sociais e demográficos para discutir o diagnóstico, os desafios e perspectivas para o Brasil e para a América Latina sobre o tema relativo à população e ao desenvolvimento sustentável na agenda das políticas públicas.

Na abertura da atividade, o diretor-representante do CAF no Brasil, Víctor Rico, destacou a pertinência do tema do seminário. “Quando falamos em desenvolvimento sustentável, falamos de desenvolvimento em equilíbrio com o meio ambiente, orientado a satisfazer, de maneira sustentável, as necessidades fundamentais dos habitantes do planeta Terra. Esse é um desafio crucial”, disse. Ele também ressaltou que o assunto faz parte do debate político e da agenda pública e é especialmente caro para as novas gerações.

Em seguida, o representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, celebrou o início da parceria com a Enap e lembrou que, na data de hoje, é comemorado o aniversário da ONU. “Para nós, é uma grande satisfação podermos participar, neste dia, desse evento com todos vocês. Esse seminário reúne comunidade científica e gestores públicos para refletir, debater e interagir sobre o quê e como fazer. O Brasil tem 20 anos para tomar decisões fundamentais para o futuro do país, e precisa de políticas públicas corretas. É muito importante pensar em como os fatores populacionais atuam nesse contexto”, afirmou.

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O presidente da Enap, Francisco Gaetani, destacou que o seminário faz parte de uma agenda estratégica para a Escola. “É parte de um esforço nosso para que as nossas políticas públicas sejam informadas, instrumentalizadas e qualificadas para que possam incorporar nos seus processos de desenho, de tomada de decisão e de implementação aspectos da realidade do país que são imprescindíveis. Temos uma massa crítica excepcional, mas que não costuma fazer parte dos nossos processos decisórios. Se nossas políticas não incorporarem essas variáveis, elas correm o risco de perder o alvo”, concluiu.

A programação incluiu mesas-redondas sobre Dinâmica Populacional e Construção da Agenda Ambiental; Cidades Sustentáveis no Contexto Pós Transição Urbana; Vulnerabilidades e Desigualdades; e Dados Populacionais, Projeções e Envelhecimento Populacional na América Latina.

 

Texto e fotos: Escola Nacional de Administração Pública (Enap)