Fundo de População da ONU forneceu equipamentos e material para a oficina, feita em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas
Há duas semanas, catorze mulheres do Centro de Detenção Provisória de Manaus, no Amazonas, frequentam uma oficina de costura. Ao longo do curso, ministrado por meio de um projeto de ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap), elas vão aprender a desenhar e confeccionar máscaras de tecido, a serem utilizadas na prevenção ao coronavírus, com apoio do Fundo de População da ONU em Manaus. O Fundo de População da ONU doou os equipamentos e os materiais, em mais uma de suas atividades para ajudar a diminuir o impacto da pandemia da Covid-19 no país.
A oficina faz parte de uma parceria maior com a Secretaria de Administração Penitenciária, firmada por meio da assinatura de um termo de cooperação, que prevê ações de promoção da saúde e de proteção dos direitos humanos às mulheres em custódia de Manaus. As 10 mil máscaras resultantes da oficina de costura serão utilizadas pelo próprio programa de assistência humanitária do UNFPA na região e também pelos funcionários e demais pessoas em custódia do sistema.
"Esta iniciativa nos enche de orgulho. Além de promover a saúde, com a distribuição em larga escala de máscaras de tecido, também contribui significativamente para o pleno exercício dos direitos humanos. É uma oportunidade de oferecer novas habilidades e aperfeiçoamento para essas mulheres em custódia", dessas mulheres em custódia", destaca a representante do Fundo de População da ONU, Astrid Bant.
A assistente de projetos do Fundo de População da ONU em Manaus, Débora Rodrigues, visitou a oficina, na última semana, e conheceu um pouco mais sobre o trabalho. A visita foi acompanhada pelo secretário executivo adjunto da Seap, André Luiz Barros Gioia, pela Chefe do Departamento de Reintegração Social e Capacitação, Keyla Maria Pinheiro Prado, e pela diretora do Centro de Detenção Provisória, a tenente Maria do Socorro Freitas Pinho de Souza.
A diretora destacou a importância da oficina e do apoio do UNFPA no processo. "Ao oferecer uma educação profissional às internas, temos como objetivo formar uma cidadã para o ingresso de volta à sociedade, onde serão tratadas com respeito e dignidade. Isso cria esperança e abre novos caminhos e perspectivas de vida", afirmou.