Go Back Go Back
Go Back Go Back
Go Back Go Back
Go Back Go Back

Declaração da Diretora Executiva do UNFPA sobre situação em Gaza

Declaração da Diretora Executiva do UNFPA sobre situação em Gaza

Statement

Declaração da Diretora Executiva do UNFPA sobre situação em Gaza

calendar_today 17 October 2023

Dra. Natalia Kanem, Diretora Executiva do UNFPA. Foto: ©UNFPA
Dra. Natalia Kanem, Diretora Executiva do UNFPA. Foto: ©UNFPA

“O UNFPA apela a todas as partes para que cumpram o direito humanitário internacional ”, afirma Natalia Kanem.

“Cada passo parecia uma corrida contra a morte.” Isto foi o que uma mulher grávida disse ao UNFPA depois de ser forçada a evacuar a sua casa – apenas um entre muitos dos testemunhos desesperados que mulheres e meninas partilharam enquanto as bombas caíam e o cerco em Gaza continuava.

O UNFPA lamenta profundamente a perda de vidas em Israel e no Território Palestino Ocupado e está profundamente preocupado com a segurança e o bem-estar de todos os civis apanhados na crise, especialmente mulheres e meninas. Reiteramos o apelo do Secretário-Geral das Nações Unidas para rescindir a ordem de evacuação do norte de Gaza, o que está piorando ainda mais a terrível situação humanitária. Para os milhares de mulheres prestes a dar à luz, e para aquelas que estão doentes e gravemente feridas, ser forçadas a abandonar as suas casas, sem nenhum lugar seguro para ir e sem comida ou água, é extremamente perigoso.

Gaza é o lar de 50 mil mulheres grávidas que lutam para ter acesso a serviços de saúde essenciais, enquanto os hospitais estão à beira do colapso, sem electricidade e com poucos ou nenhum suprimento ou medicamentos. O UNFPA apoia mulheres grávidas e recém-nascidos, fornecendo medicamentos essenciais e disponibilizando parteiras. Isto só poderá continuar se a ajuda que salva vidas puder chegar até eles. Apelamos ao acesso humanitário imediato e desimpedido para que os alimentos, os medicamentos, a água e o combustível possam chegar a todas as pessoas que necessitam.

O UNFPA apela a todas as partes para que cumpram o direito humanitário internacional e para a libertação imediata de todos os reféns. Os ataques a civis e a infra-estruturas civis devem cessar e as instalações de saúde nunca devem ser um alvo.

Que a paz prevaleça para que todas as mulheres e meninas sejam poupadas da violência e do sofrimento.

Por Dra. Natalia Kanem, Diretora Executiva do UNFPA