Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
Milhões de pessoas são vulneráveis à infecção por HIV e a AIDS continua a ser a principal causa de morte entre mulheres em idade reprodutiva e adolescentes jovens no mundo. O estigma e a discriminação continuam a impedir a realização dos direitos das pessoas, incluindo o acesso a informações e serviços essenciais para prevenir e tratar o HIV.
No Brasil, o Zika é uma IST que já esteve em estado de emergência, mas continua merecendo atenção. O vírus zika é primariamente transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mas a transmissão também ocorre por via sexual.
Reduzir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) requer investimentos de longo prazo. A saúde e os direitos sexual e reprodutivo, de fato todos os direitos humanos, são essenciais para a realização desta visão. E dado o seu maior risco de infecção pelo HIV e Zika, os jovens e as populações-chave necessitam de suporte focado.
A abordagem do UNFPA para o HIV e Zika baseia-se em três estratégias: promover os direitos humanos e reduzir as desigualdades, integrar as respostas das ISTs aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva e prevenir a transmissão sexual delas.
HIV/AIDS
HIV é a sigla para vírus da imunodeficiência humana. A infecção por HIV não tem cura, mas tem tratamento e pode evitar que a pessoa chegue ao estágio mais avançado de presença do vírus no organismo, desenvolvendo, assim, a síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida pela sigla em inglês (AIDS).
O UNFPA trabalha com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) para inspira o mundo para alcançar sua visão compartilhada de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS.
Zika
O Zika é uma IST que, além de debilitar a pessoa, se contraída durante a gravidez pode causar malformações no feto como, por exemplo, a microcefalia - quando a criança nasce com a caixa craniana e o cérebro de tamanho menor do que deveria, causando problemas no seu desenvolvimento.
Esse risco afeta diretamente as mulheres adultas e jovens na tomada de decisões em relação à gravidez. São as mulheres que experimentam os dilemas sobre engravidar nesse momento, adiar a gravidez ou lidar com uma gravidez não planejada. Por causa do risco para o feto, são elas que, quando engravidam, sentem medo de ‘pegar’ Zika ou, no caso das que tiveram diagnóstico positivo para a doença, vivem o medo de transmitir a infecção para o feto.
A Campanha “Mais Direitos, Menos Zika” tem âmbito nacional e visa enfrentar a epidemia do vírus zika no Brasil. Ela é focada no controle do mosquito vetor, o Aedes aegypti, por meio de materiais e mensagens centradas nas mulheres e em sua saúde e direitos reprodutivos, abordando ainda a promoção do uso de preservativos masculinos e femininos como parte do protocolo de prevenção da transmissão sexual do vírus.