Após resolução liderada pela Costa Rica em dezembro de 2020, este ano é celebrado pela primeira vez o Dia Internacional de Pessoas Afrodescendentes “para promover um maior reconhecimento e respeito pela diversidade de herança, culturas e contribuições das pessoas afrodescendentes para o desenvolvimento das sociedades e para promover o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais de afrodescendentes”.
O dia chega após completar mais de um século do encerramento da Primeira Convenção Internacional da UNIA realizada em 31 de agosto de 1920 no Liberty Hall, no bairro do Harlem, em Nova York. O encontro sobre direitos humanos que durou um mês foi liderado pelo fundador da UNIA e primeiro presidente-geral, Marcus Garvey. O dia também ocorre no meio da Década Internacional para Afrodescendentes, que se concentra no reconhecimento, justiça e desenvolvimento.
Para comemorar o dia, que foca em garantir direitos e escolhas e em não deixar ninguém para trás, o UNFPA participará de eventos-chave, como a cerimônia de abertura que acontece no dia 31 de agosto e a cerimônia de encerramento do dia 4 de setembro, que contará com um Diálogo de Tambores em Limón, na Costa Rica. Além disso, a Diretora Executiva do UNFPA, Dra. Natalia Kanem, apresentará o evento "Diálogo de Líderes Globais: Pessoas de Descendência Africana - Uma Jornada para a Igualdade" no Panamá que é planejado para o dia 9 de setembro.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos proclama que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Os capítulos mais graves da história humana mostram o que acontece quando esses direitos são negados e violados. Até hoje, essas abominações continuam em todo o mundo. Nosso trabalho não para até que esses capítulos cheguem ao fim necessário.