Go Back Go Back
Go Back Go Back
Go Back Go Back

Consenso de Montevidéu

Consenso de Montevidéu

Consenso de Montevidéu

Consenso de Montevidéu

Representantes oficiais de 38 países aprovaram em 16 de agosto de 2013 o Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento. O documento que reforça a implementação dos assuntos de população e desenvolvimento para além de 2014, ao término da Primeira Reunião da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, que se realizou de 12 a 15 de agosto de 2013 em Montevidéu, Uruguai.

A Conferência, organizada pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e pelo Governo do Uruguai com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas reuniu 24 organismos regionais e internacionais e 260 organizações não governamentais. O evento teve participação total de mais de 800 pessoas, transformando-se assim em uma das maiores reuniões intergovernamentais da região.

O Consenso de Montevidéu inclui mais de 120 medidas sobre oito temas identificados como prioritários para dar seguimento ao Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) das Nações Unidas, realizada no Cairo em 1994. São eles:

  1. direitos, necessidade e demandas dos meninos, meninas, adolescentes e jovens;
  2. proteção social e desafios socioeconômico para a população em envelhecimento;
  3. acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva;
  4. igualdade de gênero;
  5. migração internacional e proteção de direitos dos migrantes;
  6. desigualdade territorial, mobilidade espacial e vulnerabilidade ambiental;
  7. povos indígenas, interculturalidade e direitos;
  8. direitos dos povos afrodescendentes, combate ao racismo e à discriminação racial;

Os delegados dos países assinalaram que a integração plena da população e sua dinâmica no desenvolvimento sustentável com igualdade e respeito aos direitos humanos é o marco geral que deve guiar o aprofundamento das políticas públicas e ações necessárias para erradicar a pobreza, a exclusão e a desigualdade.  Nesse âmbito, acordaram também aplicar um enfoque de direitos humanos com perspectiva de gênero e intercultural no tratamento dos assuntos de população e desenvolvimento, e garantir um padrão de produção e consumo sustentável, evitando o agravamento das mudanças climáticas indesejadas, entre outras medidas.