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A publicação passeia por uma história específica: a da contribuição de categorias profissionais que se dedicaram a qualificar a assistência ao parto no Brasil. Nas próximas páginas, você encontra textos e imagens que sintetizam alguns acontecimentos determinantes para a garantia de bem-estar e a promoção de direitos de mulheres durante a gravidez e o parto, desde o século XIX aos tempos atuais.

As pessoas envolvidas nesse processo são, em maioria, também mulheres: parteiras, enfermeiras obstétricas e obstetrizes, cuja atuação, hoje se sabe, está ligada à redução da mortalidade materna e neonatal. 

Além de salvar vidas, a presença fortalecida de enfermeiras obstétricas e obstetrizes nos hospitais, nas maternidades, nas casas de parto e nos domicílios (e de parteiras tradicionais que atuam em regiões distantes dos centros urbanos) possibilita melhores desfechos de gravidez. A atuação delas também se relaciona à promoção de experiências mais positivas para as mulheres e suas famílias no momento de dar à luz. 

Para que chegássemos ao cenário atual, os esforços de movimentos sociais, associações e sindicatos, majoritariamente liderados por mulheres da área da saúde ou integrantes da sociedade civil, foram igualmente decisivos. Por isso, esta publicação também rememora algumas entidades brasileiras que seguem se esforçando para obter melhorias contínuas à saúde da mulher. 

O texto está dividido em breves capítulos temáticos, apresentando aspectos como as profissões que assistiram o parto ao longo da história e o papel que tiveram no avanço de direitos sexuais e reprodutivos.

Ao (re)visitar as atividades das e dos profissionais que exercem o ofício do partejar no Brasil – seus feitos e desafios –, é possível entender melhor nosso passado, ampliar horizontes e perceber novos pontos de vista. Com frequência, esse exercício possibilita compreender o presente – e isso é valioso! Não fosse assim, estaríamos fadados à repetição.

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