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Base de dados atualizada com mais de 1.300 equipamentos públicos e organizações da sociedade civil foi disponibilizada pelo UNFPA

BRASÍLIA, DF - O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) realizou na quarta-feira (8) uma parceria com o Ministério das Mulheres, por meio da qual disponibilizou a base de dados da Plataforma Mulher Segura, com mais de 1.300 serviços de apoio e proteção às mulheres, em todo o território nacional. Na ocasião, a representante do UNFPA no Brasil, Florbela Fernandes, se reuniu com a Ministra Aparecida Gonçalves e declarou o compromisso do UNFPA com a prevenção e enfrentamento à violência baseada em gênero.

No Brasil, em média, uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos; 26 mulheres sofrem agressão física a cada hora; três mulheres são vítimas de feminicídio a cada dia; uma travesti ou mulher trans é assassinada a cada 2 dias, de acordo com dados compilados pela agência Patrícia Galvão. O enfrentamento a essa realidade é um desafio que exige um conjunto de ações que passam pela reeducação de homens e meninos. Dada à gravidade da situação nacional, o fortalecimento da rede de proteção às meninas e mulheres é essencial.

Visando apoiar esta resposta, o UNFPA disponibilizou os dados da Plataforma Mulher Segura para que o Ministério das Mulheres tenha à disposição um banco de informações sobre a rede de proteção atualizado no Ligue 180. O serviço foi criado em 2005 e não apenas recebe denúncias de violações contra as mulheres, como encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

A Plataforma Mulher Segura do UNFPA, disponibiliza informações sobre os direitos das mulheres e equipamentos de apoio e proteção em todo o país. Muitas vezes, por conviver com o agressor, as mulheres não conseguem fazer uma ligação para ter acesso às informações para romper com o ciclo da violência. Pensada para ser acessada pelo celular, a Plataforma foi projetada para ter baixo consumo de dados, cores discretas e um menu com opções de busca por categoria de serviço, localização e se é online ou presencial.