Em resposta à identificação de lacunas na prestação de serviços básicos, incluindo saúde sexual e reprodutiva para as comunidades quilombolas do Brasil, o UNFPA trabalhou em estreita colaboração com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) para facilitar a inclusão dos quilombolas no processo do censo demográfico nacional. Foram realizadas quatro consultas com lideranças quilombolas desde 2018. Nessas consultas, foi revisada a metodologia de aplicação da questão sobre pertencimento étnico-quilombola com a plena participação das comunidades. O UNFPA também compartilhou lições aprendidas de outros países, forneceu conhecimento técnico e atuou como observador externo durante as consultas. Isso ajudou a garantir que todos os povos e territórios sejam contabilizados e construiu um corpo de evidências que impulsiona políticas e práticas inclusivas e equitativas, incluindo acesso a informações e serviços de saúde de qualidade.