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UNFPA promove testagem para Infecções Sexualmente Transmissíveis para mulheres refugiadas e migrantes em Roraima

UNFPA promove testagem para Infecções Sexualmente Transmissíveis para mulheres refugiadas e migrantes em Roraima

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UNFPA promove testagem para Infecções Sexualmente Transmissíveis para mulheres refugiadas e migrantes em Roraima

calendar_today 23 October 2020

Testagem ocorre desde 15 de outubro (Foto: Pedro Sihabi/UNFPA Brasil)

Por Pedro Sihabi

 

Saber a sorologia para Infecções Sexualmente Transmissíveis antes do parto, assegurando a realização de um tratamento precoce, pode garantir o nascimento saudável do bebê. Por conta dessa correlação, o Fundo de População das Nações Unidas  (UNFPA) incluiu no seu protocolo de atendimento em Roraima a testagem para sífilis, hepatite e HIV. Com isso, desde o dia 15 de outubro as mulheres refugiadas e migrantes atendidas no contexto da Operação Acolhida podem saber seu estado sorológico e iniciar mais brevemente o tratamento, garantindo qualidade de vida. 

A testagem é direcionada especialmente para mulheres gestantes, que ainda não começaram seu pré-natal por motivos diversos, e aquelas em processo de interiorização, ou seja, que irão viajar para outras cidades no interior do país. Contudo, os testes deverão ser aplicados em todas as mulheres atendidas pela equipe de saúde sexual e reprodutiva do UNFPA atuando no contexto humanitário.

A coordenadora de saúde sexual e reprodutiva do UNFPA, Ana Spiassi, explica que “o pré-natal preconiza como rotina a testagem no primeiro e no terceiro trimestres, porque a gestante pode se reinfectar. Por isso nosso esforço é encaminhar as gestantes positivas, principalmente para sífilis, para que elas tenham tempo de buscar a rede de referência local e iniciar o tratamento, antes de serem interiorizadas”.

Spiassi acrescenta que “no caso  das mulheres testadas positivas, a proposta é fazer contato com o serviço de saúde local para referenciar o caso e dar continuidade no tratamento, com acompanhamento em qualquer cidade para a qual ela seja encaminhada”.

Ela ainda explica que no caso do HIV  “é essencial saber a condição sorológica da mãe  pois a medicação anti-HIV para as gestantes foi a primeira e bem sucedida estratégia de prevenção do HIV para os conceptos. A gestante positiva para HIV tratada durante a gestação ou pelo menos no parto reduz de maneira significativa a possibilidade do bebê ser infectado pelo vírus”.

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