Documento formalizando parceria foi assinado na última terça-feira e prevê a melhora de serviços como pré-natal, parto seguro e diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis
O Fundo de População da ONU e a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) firmaram parceria para desenvolver ações de promoção à saúde sexual e reprodutiva de mulheres e meninas no Amazonas, assim como de pessoas em situação de rua, pessoas migrantes e refugiadas e outras em situação de vulnerabilidade. O principal objetivo da parceria é fortalecer serviços de saúde reprodutiva e materna, e planejamento familiar, tais como serviços relacionados ao parto seguro, diagnóstico correto e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, acesso a métodos contraceptivos e manejo clínico de casos de violência sexual.
A parceria foi formalizada nesta terça-feira, por meio da assinatura de um memorando de entendimento entre as duas instituições. Entre as atividades previstas para os próximos meses, está a doação do UNFPA, para maternidades estaduais e municipais, de equipamentos e insumos em saúde sexual e reprodutiva destinados ao tratamento de vítimas de violência sexual; atividades de formação de manejo clínico desse tipo de violência voltada para profissionais de saúde e doação de Kits Dignidade, kits de higiene pessoal, para mulheres puérperas em situação de vulnerabilidade internada nas maternidades.
O Fundo de População da ONU está presente em Manaus, por meio de seu programa de assistência humanitária, desde setembro de 2019, onde desenvolve ações junto a pessoas migrantes e refugiadas, principalmente com foco em mulheres, mulheres grávidas, lactantes, indígenas, pessoas LGBTI, entre outras em situação de vulnerabilidade. A parceria com a Secretaria de Saúde estadual permitirá ampliar o leque de apoio e aperfeiçoamento de serviços, segundo o oficial do programa de assistência humanitária do UNFPA, Caio Oliveira.
“Considerando a emergência em saúde pública que estamos vivenciando com a pandemia da COVID-19, especialmente no caso do Amazonas, essa parceria vai fortalecer a capacidade da resposta institucional em saúde sexual e reprodutiva a mulheres, gestantes, meninas, pessoas migrantes e refugiadas, idosas, entre outras”, afirma o oficial de programa.