Diretora Executiva do UNFPA, Dr. Natalia Kanem
Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2018
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Em muitas partes do mundo, o acesso aos serviços é particularmente limitado ou, até mesmo, inexistente para mulheres rurais e indígenas, enfraquecendo seu poder de exercer seus direitos reprodutivos.
Sem abordar a discriminação a que estas mulheres são sujeitadas nas esferas públicas ou privadas, muitas delas permanecerão presas a um ciclo vicioso de pobreza, inúmeras gravidezes, capacidades diminuídas, direitos humanos não cumpridos e potencial não-realizado. Negar direitos reprodutivos não causa danos apenas aos indivíduos, mas também pode prejudicar as economias e sufocar o desenvolvimento dos países.
Universalizar a saúde reprodutiva e torná-la acessível não ajudaria apenas uma mulher pobre e rural a cumprir seus direitos reprodutivos; isto também permitiria que ela se mantivesse saudável, obtivesse educação e participasse de todas as esferas da vida, incluindo a vida econômica. Esses benefícios se acumulariam em sua vida, na de sua família e na de seu país. É por isso que nossa missão no Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é trabalhar com nossos parceiros para pôr fim à demanda insatisfeita por planejamento reprodutivo e serviços, erradicar mortes maternas evitáveis, acabar com violência de gênero e outras práticas prejudiciais contra mulheres e meninas até 2030.
Abordar desigualdades e discriminações sempre esteve no centro do trabalho do UNFPA. Nós trabalhamos para assegurar que ninguém fique para trás por meio de programas que melhoram vidas de mulheres excluídas e marginalizadas.
Neste Dia Internacional da Mulher, nós renovamos nosso compromisso de abordar inúmeras e diferentes formas de desigualdades que impedem as mulheres de alcançar seu potencial, em especial mulheres pobres, rurais e indígenas, e evita que elas realizem seus direitos e ambições, vivam suas vidas em pé de igualdade com os homens. Um mundo mais justo depende disso.