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Em celebração aos 20 anos da Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (2001), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) promoverá, ao longo de todo o ano, eventos, debates e discussões acerca do tema, no sentido de visibilizar os resultados alcançados desde então e também os desafios ainda presentes para a promoção da equidade e no trabalho de enfrentamento ao racismo e intolerâncias correlatas. 

O primeiro evento, realizado de forma online, é o cine-debate “Os desafios de comunicar por audiovisual sobre enfrentamento ao racismo e intolerâncias correlatas”, a ser realizado no dia 24 de fevereiro de 2021, das 15h às 16h30 (horário de Brasília). 

Como convidados/as especiais, estão o ator, publicitário e realizador audiovisual, Heraldo de Deus, que apresentará uma série com três curta-metragens sobre Durban; a jornalista e cineasta, Camila de Morais, responsável pelo documentário, O Caso do Homem Errado, lançado em 2017; e o diretor, roteirista e produtor executivo de cinema, Joel Zito Araújo, responsável pela produção de mais de quinze filmes, entre eles, As filhas do vento, A negação do Brasil e Meu amigo Fela.

Sobre a Conferência

A Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata aconteceu entre 31 de agosto e 8 de setembro de 2001, em Durban, África do Sul, tendo por objetivo pactuar um programa de ação de forma a orientar os países signatários na promoção de ações dirigidas ao combate ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e à intolerância correlata. 

A conferência trouxe para o debate público o registro de que um único indivíduo, ou grupo, por sua condição racial, cor, origem, língua, religião e outras características, pode sofrer múltiplas ou agravadas formas de discriminação.

Entre os pontos de maior destaque estavam as reparações e indenizações decorrentes de discriminações. No Brasil, esse debate ganhou amplitude com as políticas de promoção da igualdade racial, entre elas, destaca-se a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e de organismos com objetivos similares nos Estados e municípios. 

Outro debate feito em Durban que ganhou espaço no Brasil girou em torno das “ações afirmativas”, que entre outras coisas preveem a reserva de cotas para negros (pretos e pardos) nas universidades públicas, concursos e em outros espaços, em decorrência do reconhecimento de que práticas discriminatórias geraram iniquidades e desvantagens à população negra no acesso à educação e a outros bens e serviços, especialmente os públicos.
 

Fonte: Desafios da interseccionalidade das agendas de Cairo (1994) e Durban (2001) no Brasil Cairo+20 e o Decênio dos (as) Afrodescendentes da ONU (2012-2023) Sumário Executivo Agosto de 2012. https://brazil.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/sumario_oficina_des...

 

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Inscrições limitadas.