Treze organizações da sociedade civil do Rio de Janeiro foram selecionadas por meio do edital de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Negras
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), por meio do do edital de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Negras, investirá R$700 mil no fortalecimento de 13 organizações no estado do Rio de Janeiro. O projeto é uma parceria do UNFPA com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH).
Foram selecionadas:
- Ilê Omulu e Oxum
- Instituto do Desenvolvimento Afro Norte Noroeste Fluminense (IDANNF)
- Quilombo São José da Serra
- Associação dos Remanescentes do Quilombo de Baía Formosa (ARQBAF)
- Grupo Afro Cultural Ojuobá Axé
- Instituto Omolara Brasil
- Museu do Graffiti
- Instituto Omolara Brasil
- Instituto Hoju
- Casa e Força da Mãe que tem Filhos Peixes
- Omom Aladê
- Cadon
- Instituto Pretos Novos e Ase Ogum Alakoro
Além de fomentar a economia cultural, criativa e a valorização dos saberes tradicionais de matriz africana, o projeto prevê o apoio técnico e qualificação das instituições contempladas, com capacitações voltadas para o empreendedorismo, geração de renda e a autonomia financeira das comunidades negras. O Instituto de Pesquisas e Ação Comunitária (IPAC), selecionado através de edital, é responsável pela coordenação dos processos formativos, em estreito diálogo com UNFPA, PNUD e Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos.
O Fundo de População da ONU atua com propósito de fortalecer, institucionalmente, organizações sociais protagonizadas por povos e comunidades negras tradicionais no Rio de Janeiro.
"É importante ressaltar o potencial transformador desta iniciativa, tendo em vista que dar condições técnicas e financeiras para o desenvolvimento de comunidades tradicionais negras é a concretização de ações que visem a inclusão da população afrodescendente”, afirma Luana Silva, oficial para Equidade de Gênero, Raça e Etnia do UNFPA