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Evento virtual foi organizado pela ESPM em parceria com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)

Por Giselle Cintra

Para discutir os planos da Agenda 2030 e o desenvolvimento de cidades sustentáveis, a ESPM em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) promoveram na última quinta-feira, 10, o Fórum ESPM Fiocruz UNFPA para Agenda 2030.  

Planejada pela Organização das Nações Unidas em 2015, a Agenda 2030 é um plano de ações para pessoas, governos, empresas, academia e sociedade que busca fortalecer a paz mundial. Para Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030: “a Agenda só faz sentido com a mobilização e convicção das pessoas. Ela é um marco referencial mais relevante que temos no mundo contemporâneo para associar dimensões da economia, ambiente e sociedade”. 

Alexandre Gracioso, vice-presidente Acadêmico e de Graduação da ESPM, trouxe a perspectiva de educação e tecnologia aliando aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “A tecnologia oferece uma oportunidade fundamental de debate unificado e [oferece] a oportunidade da gente dar mais voz e visibilidade a um trabalho que vem sendo desenvolvido que são os ODS. Para este trabalho ser melhor conhecido e reconhecido, Alexandre diz que “um ponto multiplicador fundamental são as instituições de aprendizagem por todo o Brasil”.

Dentro do debate, foram levantados também temas inerentes ao desenvolvimento das cidades sustentáveis. Para Júnia Quiroga, representante auxiliar do Fundo de População da ONU no Brasil, não é possível falar de desenvolvimento de cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11) de forma isolada. “Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável devem ser observados de maneira complementar”. Júnia complementa: “Não é possível pensar em um processo de urbanização, cidades resilientes e comunidades protagonistas, se não zelarmos pela implementação de todo o restante da Agenda 2030 já que é o conjunto dos objetivos que favorece esse protagonismo e resiliência”.

Carlo Pereira, secretário executivo do Pacto Global no Brasil apontou de que forma a iniciativa atua na esfera empresarial: “Foram colocados desafios a líderes empresariais para firmarmos um pacto fundamentado em princípios e valores universais e para darmos uma face mais humana ao mercado. Em 2000, o Pacto Global é fundado com 9 princípios fundamentados em direitos humanos, trabalho decente, meio ambiente e o princípio anticorrupção”. Para Carlo, as empresas “são parte fundamental e necessária da solução”. 

Moderado por Marcus Nakagawa, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental, o debate contou com outros temas como saúde e bem-estar, incluindo saúde das mulheres, e ainda educação e revolução digital como forma de transformação da sociedade. Confira o debate na íntegra:

 

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VOCÊ JÁ OUVIU O PODCAST "FALA, UNFPA"?

O Fundo de População das Nações Unidas no Brasil lançou o podcast "Fala, UNFPA" que aborda temas como saúde sexual e reprodutiva, equidade de gênero, raça e etnia, população e desenvolvimento, juventude, cooperação entre países do hemisfério sul e assistência humanitária. Tudo isso, claro, a partir de uma perspectiva de direitos humanos. Saiba mais clicando aqui.