Go Back Go Back
Go Back Go Back
Go Back Go Back
Go Back Go Back

Em Roraima, agências da ONU no Brasil fazem ciclo de sensibilização sobre violência de gênero

Em Roraima, agências da ONU no Brasil fazem ciclo de sensibilização sobre violência de gênero

News

Em Roraima, agências da ONU no Brasil fazem ciclo de sensibilização sobre violência de gênero

calendar_today 26 October 2018

O primeiro Ciclo de Sensibilização aconteceu entre os dias 23 e 25 de outubro, em Roraima (Foto: UNFPA Brasil/Yareidy Perdomo)

No âmbito da resposta humanitária, aconteceu entre os dias 23 e 25 de outubro, o primeiro Ciclo de Sensibilização, em Roraima. Realizada pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) no âmbito do projeto IcSP com a União Européia, em parceria com ONU Mulheres e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a iniciativa tem como tema a “Efetividade na atenção às mulheres em situação de violência sexual nos serviços da rede de saúde em Roraima”. O encontro aconteceu em Boa Vista e Pacaraima, e contou com palestras, dinâmicas e oficinas. 

A atividade reuniu cerca de 50 participantes entre profissionais de unidades de saúde de Boa Vista; dos hospitais de referência para os casos de violência sexual: maternidade, hospital da criança Santo Antônio e hospital geral de Roraima; Médicos Sem Fronteiras, agências da ONU e parceiros de implementação. O objetivo é melhorar a atenção prestada nos serviços de saúde por meio do diagnóstico e monitoramento dos serviços que são realizados e que são ausentes dentro das unidades de referência. Sensibilizar as pessoas (gestores e trabalhadores da rede) responsáveis por esse trabalho é foco principal.

Para a facilitadora da ação e consultora do UNFPA que apoia o  GT de raça, gênero e etnia das agências da ONU, Leila Adesse, as mulheres que atravessam a fronteira merecem todo o respeito e, também, merecem receber atenção integral, como preconiza o SUS, tanto para prevenção das situações de violência como para o tratamento. “Estando aqui no Brasil, o nosso papel é esclarecer à essas mulheres acerca dos seus direitos aos serviços de saúde, bem como garantir o acesso destas à rede de atenção integral, lembrando que elas podem fazer os relatos de abuso, se ocorreram”, relatou a especialista. 

A atividade reuniu cerca de 50 participantes entre profissionais de unidades de saúde de Boa Vista (Foto: UNFPA Brasil/Yareidy Perdomo)

Além disso, Adesse disse que o trabalho de esclarecimento também deve acontecer com os e as profissionais de saúde. “Dessa forma, essas mulheres podem ser atendidas tão bem quanto as mulheres brasileiras”, afirma. Nessa primeira etapa de oficinas, ela está explicando o guia de indicadores e monitoramento do Ministério da Saúde e propondo um mecanismo para que as próprias unidades de referência possam fazer o monitoramento e melhorar o atendimento dentro das normas técnicas.

Nos dias 23 e 24, a oficina aconteceu no Auditório do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal de Roraima e no Auditório do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, em Boa Vista. A programação contou, além da explicação sobre o Guia de Indicadores de Qualidade da Atenção à Violência, com rodas de conversa sobre direito sexual e reprodutivo com foco em violência sexual entre brasileiras e venezuelanas; e dinâmicas acerca do papel das equipes de saúde na melhoria dos serviços. Na quinta (25), a atividade foi replicada no posto de triagem de Pacaraima.