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“Cada Vida Uma História” é o nome que foi dado para o primeiro espaço de encontro que permitirá que as pessoas que transitam pela Rodoviária Internacional de Boa Vista possam ter um momento para compartilhar a suas experiências de vida nos processos migratórios, por meio da escrita e a conversa. A atividade acontece dentro do espaço seguro que o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) abriu, em parceria com as Forças Armadas, no âmbito da Operação Acolhida,  no mês de junho. 

“O intuito da atividade é que as pessoas possam resgatar suas histórias e compartilhar as vivências, a troca de culturas, de momentos, de dificuldades e vitórias alcançadas nesses processos migratórios” comentou Camila da Costa, Assistente Social voluntária do Exército de Salvação.

 Atualmente, as áreas de apoio da Rodoviária Internacional de Boa Vista contam com uma estrutura que permite que migrantes que chegam na cidade em condições vulneráveis possam ter acesso a diferentes serviços que incluem a recepção das agências da ONU, UNFPA, OIM, ACNUR, UNICEF, o Serviço Jesuítas para Migrantes, carteira de trabalho, atendimento médico, espaço para guardar bagagem, recepção para processos de interiorização, área de pernoite, abrigamentos, donativos, áreas de serviço para lavagem de roupas e banheiros. Essa estrutura faz parte da resposta das Forças Armadas no contexto da Operação Acolhida.

O Fundo de População atua nesse espaço oferecendo atendimentos às pessoas no espaço seguro por meio de escutas de proteção individualizadas e fornecendo informações, orientando e também fornecendo alguns insumos em saúde sexual, reprodutiva e direitos.   

Mais atividades

O Exército de Salvação tem realizado diferentes atividades também vinculadas ao Centro de Convivência e Atendimento Psicossocial, que foi aberto no começo desse ano em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o UNFPA, com financiamento da União Europeia. O centro presta serviço de orientações jurídicas e atenção psicossocial para brasileiros, migrantes e refugiados, além de ofertar oficinas, palestras, cursos, rodas de conversa e outras atividades. “Nós temos como objetivo gerar autonomia nas pessoas, principalmente nos migrantes, para que eles possam saber como acessar a rede, e ter autonomia para resolver a demanda que eles estão trazendo” afirmou Verônica Negreiros, assistente social do Exército de Salvação.