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16 Agosto de 2021

 

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) se junta ao Secretário-Geral das Nações Unidas e à comunidade internacional ao expressar sua profunda preocupação com a grave crise humanitária que está se desdobrando no Afeganistão. É doloroso testemunhar o imenso sofrimento causado pela luta e o deslocamento, e é particularmente de partir o coração tomar conhecimento sobre o impacto devastador sobre mulheres e meninas.

“O UNFPA permanece firmemente comprometido a apoiar as pessoas afegãs e a defender os direitos conquistados a duras penas por mulheres e meninas”, afirmou a diretora executiva do UNFPA, Dra. Natalia Kanem. “Uma paz durável e o desenvolvimento sustentável requerem a inclusão de toda a sociedade. Os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas afegãs devem ser respeitados, protegidos e a lei humanitária internacional assegurada.”

“Todas as mulheres grávidas e puérperas têm o direito de ter acesso a serviços obstétricos e de parteiras capazes de salvar vidas, e outros serviços de saúde materna e neonatal. Todas as mulheres e meninas têm o direito de viverem livres de violência baseada em gênero e discriminação, incluindo o casamento infantil, precoce e forçado. Todos os atores humanitários devem ter acesso desimpedido para entregar serviços e assistência para aqueles e aquelas que precisam”, acrescentou.

Durante décadas, o UNFPA tem providenciado serviços essenciais de saúde para as pessoas no Afeganistão, incluindo cuidados maternos e neonatais, junto a serviços de segurança e proteção. O Afeganistão obteve ganhos significativos em reduzir as mortes maternas e ao expandir serviços essenciais de saúde para atingir as pessoas mais vulneráveis. Esses avanços poderosos não podem ser corroídos.

O UNFPA, junto a outras agências do Sistema ONU e parceiros, permanecem comprometidos a permanecer e fornecer assistência humanitária e serviços que salvam vidas às pessoas afegãs em necessidade, defendendo os princípios da humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência.

 

Este texto é uma tradução. Leia o original em www.unfpa.org/press/statement-unfpa-situation-afghanistan