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Milhões de pessoas são vulneráveis à infecção por HIV e a AIDS que continua a ser a principal causa de morte entre mulheres em idade reprodutiva e jovens adolescentes no mundo. O estigma e a discriminação continuam a impedir a efetivação dos direitos das pessoas, incluindo o acesso a informações e serviços essenciais para prevenir e tratar o HIV.
 
No Brasil, o Zika é uma IST que já esteve em estado de emergência, mas continua merecendo atenção. O vírus zika é primariamente transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mas as condições precárias de saneamento e a falta de conscientização sobre a transmissão sexual desprotegida (sem camisinha) fazem com que o perigo da doença continue ameaçando milhões de pessoas no país. 
 
Reduzir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) requer investimentos de longo prazo. A saúde e os direitos sexual e reprodutivo, de fato todos os direitos humanos, são essenciais para a realização desta visão. E dado o seu maior risco de infecção pelo HIV e Zika, os jovens e as populações-chave que necessitam de suporte focado.
A abordagem do UNFPA para o HIV e Zika baseia-se em três estratégias: promover os direitos humanos e reduzir as desigualdades, integrar as respostas das IST aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva e prevenir a transmissão sexual delas.
 

HIV/AIDS

HIV é a sigla para vírus da imunodeficiência humana. A infecção por HIV não tem cura, mas tem tratamento e pode evitar que a pessoa chegue ao estágio mais avançado de presença do vírus no organismo, desenvolvendo, assim, a síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida pela sigla em inglês (AIDS). 
 
O UNFPA trabalha com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) para inspira o mundo para alcançar sua visão compartilhada de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS. Além disso, busca reduzir as diferenças de maneira que ninguém seja deixada/o para trás e que possamos por um fim à epidemia de Aids até 2030.
 

Zika

A febre por vírus Zika é descrita como uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves. Porém há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de causar a microcefalia. Além de ser transmitido pela picada do mosquito infectado, principalmente o Aedes aegypti, o Zika também pode ser transmitido por via sexual.
 
Esse risco afeta diretamente as mulheres adultas e jovens na tomada de decisões em relação à gravidez. São as mulheres que experimentam os dilemas sobre engravidar nesse momento, adiar a gravidez ou lidar com uma gravidez não planejada. Por causa do risco para o feto, são elas que, quando engravidam, sentem medo de ‘pegar’ Zika ou, no caso das que tiveram diagnóstico positivo para a doença, vivem o medo de transmitir a infecção para o feto.
 
A Campanha “Mais Direitos, Menos Zika” lançada pelo UNFPA e parceiros institucionais tem âmbito nacional e visa engajar jovens, adolescentes e mulheres para a realização de ações de mobilização comunitária e vigilância popular em saúde nos territórios, com vistas a mitigar os impactos das epidemias de Zika e microcefalia no exercício dos direitos reprodutivos.