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Na América Latina e no Caribe, a exclusão se baseia na desigualdade em fatores de gênero, etários, étnico-culturais e raciais, deficiências, condições migratórias, localização geográfica, fora as rendas que limitam a mobilidade social, com importantes interações entre essas dimensões.

Além disso, a região enfrenta mudanças profundas na composição, volume, estrutura e localização de sua população. Estas mudanças representam desafios muitos específicos para as políticas públicas e sua adequação para as mudanças nos perfis sóciodemográficos.

Desta forma, são necessárias estratégias para melhorar a efetividade das políticas públicas, considerando que as desigualdades estruturais se encontram na mesma base dos desafios para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Por esta razão, o apoio à construção de capacidades dos sistemas estatísticos nacionais para o monitor das desigualdades, assim como a projeção das mudanças populacionais e a análise sobre como essas mudanças afetam a desigualdade, são essenciais para a tradução desse conhecimento em ações concretas: planos nacionais de desenvolvimento e políticas públicas.

O UNFPA também oferece serviços de assessoria técnica para cobrir todo o ciclo de formulação, desenho, implementação e avaliação de políticas públicas voltadas para a população, com enfoque sistêmico e de direitos humanos governos para assegurar que ninguém fique para trás. O UNFPA tem a capacidade de fornecer assessoria técnica de qualidade nas seguintes etapas:

Planejamento e implementação de processos censitários
Apoiar o planejamento e implementação dos processos de coleta de dados censitários de forma sistêmica que permita a análise, agregação, desagregação, cruzamento e utilização das informações coletadas.

Desenho e aplicação de pesquisas especializadas
Promover o compartilhamento de experiências e motodologias internacionais de produção de dados e boas práticas na Cooperação Sul-Sul ou triangular. 

Utilização de dados e sistemas de informação
Desenvolver as projeções de população em níveis local, nacional ou subnacional, com o objetivo de ajudar os tomadores de decisões a organizar os tipos de serviços que os habitantes desejam no médio e longo prazo. A utilização de dados servirá, além disso, para a apresentação de dados que permitirão mapear as desigualdades sóciodemográficas no território, assim como para medir o progresso em direção ao objetivos e metas de desenvolvimento sustentável.

Apoio a novas fontes de dados
Promover uso de novas fontes de dados para fortalecimento das capacidades estatísticas nacionais.

Avaliação de políticas de população
Questionar sobre os antecedentes na formulação de políticas, planos e programas vinculados ao tema de população. Consultar suas origens e determinantes, seu marco conceitual e enfoque, observando quais problemas ele teve que resolver e quão exitosos foram seus resultados e sua implementação.

Análise da situação de população
Aplicar uma metodologia que permita investigar as dinâmicas. A análise usa os dados e informações disponíveis com o objetivo de mostrar as tendências e características de fenômenos relacionados com fecundidade, mortalidade e migração, entre outros. Também aconselhar sobre as oportunidades e desafios que essas tendências representam para as agendas nacionais de desenvolvimento e o cumprimento dos compromissos internacionais da Agenda 2030.

Planejamento estratégico e operacional
Definir prioridades, baseadas nos passos prévios de avaliação e análise da situação. As prioridades identificadas se transformam em uma matriz de resultados para a tomada de decisões em políticas de população. 

Gestão baseada em resultados
Desenhar os mecanismos de gestão mais apropriadas para levar adiante as políticas públicas. Esse trabalho permite implementar os sistemas de informação, monitoramento e relatório com base nos resultados e indicadores propostos. Além disso, colabora com o desenvolvimento de capacidades e mudança organizacional necessários para implementar a nova direção estratégica.