Você está aqui

Mulheres e homens que vivem com HIV têm o direito de ter filhos e de ter seus direitos sexuais e reprodutivos garantidos. Esse foi um dos principais pontos defendidos pelo assessor de HIV e Juventude do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Caio Oliveira, durante o “II Seminário de HIV e Juventude” que aconteceu no último sábado, 9, no Auditório da Universidade do Estado do Amazonas, em Manaus.

Com uma apresentação que envolveu a importância da sociedade civil para a manutenção dos direitos sexuais e reprodutivos, o assessor do UNFPA ressaltou que as pessoas que vivem e convivem com HIV e AIDS têm o direito de se relacionar afetivamente sem correrem riscos de transmissão. “As mulheres que vivem com HIV, por exemplo, precisam ter o direito de engravidar e não transmitir o vírus ao seu filho”, disse. 

Para Oliveira, oferecer o acesso aos serviços de saúde de qualidade e a medicamentos e insumos como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), a  Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e preservativos para todas as pessoas vai ao encontro das metas estabelecidas na Agenda 2030 e o objetivo de não deixar ninguém para trás.  Em sua contribuição, o assessor também falou sobre os 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos e sobre a garantia da atuação da sociedade civil e suas plataformas na construção das políticas públicas.

O evento reuniu jovens vivendo e convivendo com HIV/AIDS do estado do Amazonas, estudantes e profissionais de saúde para debater sobre novas tecnologias de prevenção de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis.