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O projeto possui foco no fortalecimento das capacidades do país para responder às necessidades de proteção de venezuelanas que migram para o Brasil

Em uma crise humanitária, a população mais afetada são mulheres e crianças e a exposição a riscos maiores de violência tem criado uma situação de aumento da vulnerabilidade para mulheres venezuelanas em Roraima.

Diante deste cenário, o Ministério da Cooperação de Luxemburgo firmou o seu apoio ao programa conjunto “Liderança, empoderamento, acesso e proteção para mulheres migrantes, solicitantes de refúgio e refugiadas no Brasil”, que é implementado por ONU Mulheres, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em Roraima.

A iniciativa se destina a apoiar a cooperação brasileira na resposta adequada às necessidades de mulheres migrantes e refugiadas, a pedido do governo brasileiro. Cerca de 7 mil pessoas que vivem em abrigos e 3 mil pessoas vivendo em abrigos informais ou na rua, sem acesso a água, alimentos e outros serviços básicos, o que limita sua proteção e dignidade. O programa conjunto tem como diferencial a incorporação da dimensão de gênero e o empoderamento de mulheres para atender de forma apropriada às necessidades das mulheres no contexto de crise humanitária.

Para atender às necessidades das mulheres, o programa se articula por meio de três estratégias: criar espaços seguros para mulheres migrantes e refugiadas venezuelanas e também brasileiras da comunidade local; criar oportunidades de integração socioeconômica e criar mecanismos para incorporar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres na resposta humanitária.

UNFPA em Roraima

Em contexto de assistência ou emergência humanitária, o Fundo de População da ONU trabalha com governos, outras agências da ONU e organizações parceiras para garantir que a saúde sexual e reprodutiva não seja deixada de lado e que as pessoas mais vulneráveis não fiquem para trás nas respostas às emergências. O UNFPA também implanta sistemas para suprimentos de higiene, obstetrícia e planejamento da vida reprodutiva, além de disponibilizar pessoal capacitado para atender e dar apoio a populações em situação de vulnerabilidade e garantir que as necessidades de mulheres, LGBTI, pessoas idosas, com deficiência e jovens sejam atendidas tanto em situações de emergência quanto nas fases de reconstrução.